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Greve nos transportes segue prejudicando as feiras na Alemanha

Uma greve na companhia aérea Lufthansa e outra dos ferroviários alemães, que começaram na madrugada desta terça-feira (12), ameaçam paralisar a Alemanha.

A greve dos tripulantes da Lufthansa levará, segundo a companhia, ao cancelamento de 600 voos no aeroporto de Frankfurt e afetará cerca de 70 mil passageiros.

Em Munique, no segundo maior aeroporto do país, 400 voos serão cancelados e cerca de 50 mil passageiros serão afetados.

O sindicato UFO convocou no fim de semana 19 mil trabalhadores da Lufthansa e da filial Lufthansa Cityline para uma greve.

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O sindicato exige um aumento salarial de 15% num novo acordo de 18 meses e um pagamento único de até 3.000 euros por trabalhador para compensar a inflação.

Na semana anterior, houve uma greve do pessoal de terra convocada pelo sindicato. Os ferroviários alemães, confrontados com a greve dos maquinistas, anunciaram um plano de contingência que deverá garantir a circulação de um quinto dos percursos.

Os comboios locais e os comboios suburbanos de algumas cidades, como Berlim, também serão afetados pela greve.

Esta é a sexta greve dos maquinistas no contexto das negociações para um novo acordo trabalhista.

O Sindicato dos Maquinistas (GDL) exige a redução da semana de trabalho para 35 horas, o que constitui o principal ponto de conflito entre os representantes dos trabalhadores e a empresa. A empresa propôs uma redução, em duas fases, para 36 horas, o que foi rejeitado pelo sindicato.

Estes movimentos têm prejudicado o setor de feiras de negócios na Alemanha e levou a um pronunciamento de Philip Harting, presidente da Associação de feiras do país, a AUMA.

“Cheguem a um acordo de uma vez por todas! Encontrem uma solução duradoura e viável para o conflito de vocês – e façam isso através do diálogo à mesa de negociações”, disse.

“Este apelo à greve da GDL não é mais proporcional. É perturbador ver o líder do sindicato declarar arbitrariamente o transporte ferroviário ecologicamente amigável como meio de transporte não confiável. Isso terá repercussões a longo prazo”, completou.

A Alemanha é o país das feiras número 1 do mundo. Isso também se deve ao fato de que havia confiança nos horários e na qualidade das viagens para os 70 locais de feiras e mais de 350 feiras por ano.

“Esta reputação está sendo prejudicada atualmente. Especialmente no primeiro trimestre do ano, a maioria das feiras acontecem na Alemanha. Já nos primeiros dias e no final de janeiro, pelo menos 20 grandes feiras nacionais e internacionais foram afetadas pelas recentes greves da GDL, e mais uma dúzia pelo mais recente”, continuou.

“Nesta terça-feira, pelo menos três feiras internacionais na Alemanha serão prejudicadas pela greve. Os interesses particulares têm limites quando causam danos significativos ao público em geral. Chega!”, finalizou o executivo da AUMA.

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