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Hospitalar

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O setor de produtos para saúde é bastante dinâmico. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), ele abrange mais de 10 mil produtos diferentes que variam de simples materiais descartáveis aos mais sofisticados equipamentos para prevenção, diagnóstico, tratamento, monitoramento de doenças e reabilitação de pacientes.

“O Brasil é o sétimo mercado mundial em produtos para a saúde, e nos últimos anos, o setor cresceu ao redor de dois dígitos no país, e de maneira sustentável, alcançando índices bem acima do PIB”, afirma Carlos Goulart – presidente executivo da ABIMED-Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde.

O presidente da ABIMED credita o envelhecimento da população, a expansão das classes C e D, aumento do número de empregos formais e mudança do perfil epidemiológico do país, como fatores que têm impulsionado o crescimento do setor.

O Engenheiro de Projetos da J. G. Moriya, André Araújo, vê nesses fatores uma oportunidade de inovação para o setor. “Isso ajuda, pois, conforme a medicina avança, há uma necessidade crescente de novas tecnologias para auxiliar no diagnóstico e tratamento dos pacientes”.

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Por outro lado, para 2015, com os ajustes já anunciados da economia, o setor deverá ter um desempenho menor, mas a expectativa ainda é de crescimento, impulsionado pela demanda reprimida na área da saúde.

“Além de possuir um dos maiores mercados do mundo, o Brasil possui uma demanda de saúde ainda não atendida em infraestrutura e assistência. Outro problema são as diferenças regionais, a distribuição e disponibilização irregular de leitos, médicos, equipamentos e realização de exames, conforme a região do país”, explica o presidente da ABIMED.

Mas o Brasil tem acompanhado e adotado os principais avanços tecnológicos, assim, muitas empresas do setor de produtos para saúde têm aderido às políticas industriais como PPBs (Processos Produtivos Básicos), PDPs (Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo) e off-set, implementadas pelos Ministérios da Saúde e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Essas iniciativas têm estimulado a implantação de fábricas no país, transferência de tecnologia e agregação de valor local, além de gerar conhecimento – ingrediente fundamental para elevar o patamar de inovação e competitividade, além de melhorar sua inserção no comércio mundial.

“É muito importante que o Brasil mantenha uma regulação moderna e ágil para ficar pari passu com as inovações tecnológicas. O ciclo de inovação no setor de produtos para saúde é curto, gira ao redor de dois anos e meio. Agilidade é fundamental para evitar defasagem tecnológica no país”, destaca Carlos Goulart.

E de novo caímos na velha e boa burocracia regulatória, que, por muitas vezes, impedem o crescimento de vários setores da economia brasileira.

“O processo de certificação é muito burocrático, moroso e custoso”, comenta André Araújo.

Ele tem razão. Obrigatoriamente todos os produtos para serem comercializados em território nacional devem possuir registro na Anvisa, sem este registro a empresa não pode comercializar. Mas a análise deste dossiê até a sua aprovação em média demora de 08 a 12 meses.

“A falta de articulação entre Governo, indústria e universidades são um dos grandes obstáculos à inovação no Brasil”, conclui Goulart.

Já no setor de Construção de Hospitais, o problema é outro, a falta de linha de crédito.

Para Alceu, existe a burocracia normal e necessária para todos que queiram construir no setor hospitalar e médico, como as questões legais, sanitárias, prefeitura, bombeiro. Porém, o que mais dificulta hoje os investidores, como um grupo de médicos, por exemplo, que tenham o desejo de construir sua própria clínica, é captar os recursos financeiros necessários para iniciar a obra.

“A Baggio, que opera no setor da iniciativa privada, disponibiliza condições especiais de pagamento, com parcelamento próprio e taxas mais atrativas do que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), por exemplo, facilitando, deste modo, o fechamento do negócio”, diz o executivo.

Segundo os dados da ABIMO, são 3.670 fabricantes de produtos médicos no Brasil, e olhando o setor como um todo, 70% das empresas estão na área de varejo.

Diante deste cenário, vem aí a Hospitalar 2015 – Feira Internacional de Produtos, Equipamentos, Serviços e Tecnologia para Hospitais, Laboratórios, Farmácias, Clínicas e Consultórios.

“A Hospitalar é sem dúvida, a oportunidade para apresentarmos  novas tecnologias e nossa extensa linha de produtos, reencontrar e conhecer novos fornecedores, distribuidores e clientes”. Diz o Engenheiro da J. G. Moriya, e completa, “Apresentaremos um novo produto sobre o qual ainda não podemos falar”.

A Construtora Baggio será a única construtora do país a participar do evento, em sua quinta participação, novamente levará para a Hospitalar todo o seu portfólio e referência em obras na área de saúde.

“Temos atualmente três hospitais em construção e diversos outros já concluídos, nos estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo. Mas, o mais importante e inovador será a nossas linhas de créditos e parcelamentos próprios”, comenta Alceu.

Para a presidente e fundadora da Hospitalar, Dra. Waleska Santos dois eventos paralelos da feira merecerão destaque.

“O Hospitais Lounge, que se trata de um setor especial, estruturado em área nobre da feira, destinado exclusivamente às instituições de saúde e o Espaço Inovação, que é um stand coletivo, onde serão apresentadas soluções de pequenas e médias empresas para diversos segmentos, colocando-as em um mesmo ambiente com as gigantes do mercado”, finaliza.

 

 Fonte: Matéria originalmente publicada na edição 26 da Radar Magazine (editada pelo Grupo Radar de Comunicação)

 

Serviço:

De 19 a 22 de maio / Expo Center Norte – SP

www.hospitalar.com

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