Teve início ontem (28) a edição híbrida do Mobile World Congress Barcelona (MWC), tornando-se uma das grandes feiras internacionais a voltar a acontecer de forma física desde o início da pandemia de covid-19.
“É absolutamente incrível estar de volta aqui, neste palco, em Barcelona”, afirmou Mats Granryd, diretor-geral da associação de operadoras de telecomunicação GSMA, que organiza o evento, em seu discurso de inauguração.
A abertura contou ainda com a presença de Don Felipe, rei da Espanha, que ressaltou a importância do evento e aproveitou para conhecer as novidades de alguns expositores. A feira será realizada até o dia 1º de julho.
Os participantes deverão usar a todo momento uma máscara PFF2 de segurança reforçada e preencher toda manhã uma declaração certificando que não possuem nenhum sintoma da doença, e andar pelos corredores em uma direção pré-definida.
A organização estabeleceu um máximo de 50.000 visitantes por precaução, embora não espere que os convidados superem os 35.000.
Nas edições anteriores o evento reuniu cerca de 100.000 participantes, de acordo com os organizadores.
A feira ocupará menos pavilhões do que o habitual, totalizando uma ocupação de 20% do centro de exposições Fira de Barcelona.
A edição de 2021 será muito reduzida devido à ausência física de vários grandes fabricantes, após a anulação da edição do ano passado, decidida pouco antes dos grandes confinamentos, em março de 2020.
Os gigantes do setor – como a coreana Samsung, a finlandesa Nokia, a sueca Ericsson e os americanos Google e Facebook – só participarão virtualmente, pelo medo dos contágios.
A chinesa Huawei será o maior grupo com presença física, junto a operadoras de telecomunicações como Orange e Telefónica.
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