A atualização do Mapa do Turismo Brasileiro deixou evidente a força do turismo do estado de São Paulo. O número de municípios paulistas incluídos nesta nova versão da ferramenta quase dobrou, saltando de 222 para 432 destinos, distribuídos em 51 regiões turísticas.
O levantamento completo do Mapa do Turismo Brasileiro foi divulgado nesta quinta-feira (14) pelo Ministério do Turismo. Em todo o país, foram listados 3.285 municípios em 328 regiões turísticas, um crescimento exponencial em relação ao Mapa de 2016, quando foram registradas 2.175 cidades em 291 regiões.
O crescimento dos números é resultado de um amplo trabalho de conscientização do Ministério do Turismo junto aos gestores municipais e estaduais a respeito da necessidade de identificação e classificação das cidades para que as políticas públicas e investimentos sejam mais adequados à realidade de cada região.
“O mapa é um instrumento muito importante para gestão, estruturação e promoção dos destinos. Por isso, trabalhamos para que ele esteja sempre atualizado, garantindo com que os municípios que queiram desenvolver o turismo como uma atividade econômica, tenham prioridade dentro das políticas e ações do MTur”, afirmou o ministro do turismo.
A atualização periódica do Mapa faz parte de uma estratégia do Plano Brasil + Turismo, lançada este ano pelo ministro Marx Beltrão para fortalecer o setor de viagens no país. De acordo com o Plano, a partir de 2017 o Mapa passa a ser atualizado a cada dois anos. Sua construção é feita pelo MTur em parceria com órgãos oficiais de Turismo dos estados e municípios brasileiros e instâncias de governança regional.
CATEGORIZAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DE SÃO PAULO – De acordo com o novo mapa, 147 municípios do estado estão nas categorias A, B e C, que contemplam aqueles que concentram o fluxo de turistas domésticos e internacionais. Como exemplo, temos cidades como a capital São Paulo, Aparecida, um dos principais destinos de turismo religioso do país; Campos do Jordão, Santos, Guarujá, Embu das Artes.
Os demais 285 municípios figuram nas categorias D e E. Esses destinos não possuem fluxo turístico nacional e internacional expressivo, no entanto alguns possuem papel importante no fluxo turístico regional e precisam de apoio para a geração e formalização de empregos e estabelecimentos de hospedagem.