NT Expo

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A malha férrea brasileira é considerada uma das mais extensas da América Latina.

Com quase 29 mil quilômetros de extensão, ela percorre 22 Estados do País e liga ferrovias de países como Argentina, Uruguai e Bolívia.

Entretanto, desse total, pouco mais de 22 mil quilômetros operam com transporte de cargas, e somente 12 regiões metropolitanas possuem sistema de transporte de passageiros.

“O que congestiona as ruas são os carros, portanto para atrair os usuários e reduzir engarrafamentos, as soluções de mobilidade precisam oferecer qualidade e integração, ou seja, um sistema confortável, com previsibilidade, conveniência e segurança”, diz Karalyn Moreira, diretora comercial da Urban Transit Servicos do Brasil Ltda, membro do Grupo Scomi.

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“É preciso investir em nossa cadeia logística, seja para o transporte de commodities, como para ganhar competitividade internacional e principalmente, criar novas alternativas de transporte que desafoguem nossas rodovias e as grandes cidades”, afirma Renan Joel, gerente da NT Expo.

Hoje, vemos uma ausência de disponibilidade de espaço em solo, e custos altos de desapropriação. Como resultado, os sistemas elevados ou subterrâneos deverão ser priorizados.

No plano interno é importante destacar as privatizações, pois, construir uma ferrovia não é fácil e pode custar dez vezes mais do que o orçado, se o projeto não for bem feito.

Desde que passou a ser operado pela iniciativa privada, em 1997, o setor brasileiro de transporte ferroviário de cargas apresentou um crescimento de 90%, e em 2012, por exemplo, o país chegou a ter mais de 34 mil quilômetros de ferrovias, mas crises econômicas e a falta de investimento fizeram com que parte da rede fosse abandonada e erradicada.

“A Alstom está otimista com a situação atual do setor metroferroviário no Brasil, e acredito que as dificuldades enfrentadas não influenciam no crescimento em longo do prazo do setor”, diz Michel Bocaccio, VP Sênior da Alstom Transport na América Latina.

 

Mas você já parou para imaginar como serão as ferrovias do futuro?

Após um período de poucos investimentos, a atuação neste mercado foi intensificada com novos projetos e grandes perspectivas para os próximos anos.

“A atenção para o tema é uma clara indicação de investimentos reais no futuro imediato. E a expansão da rede sobre trilhos é parte deste futuro”, diz Karalyn.

Com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento do transporte metroferroviário vem aí a NT Expo – 17ª Negócios nos Trilhos, único evento da América do Sul que reúne a cadeia de fornecedores trazendo ao mercado, inovações em tecnologia e produtos e serviços para operadores de cargas e passageiros.

A Alstom apresentará na Negócio nos Trilhos suas mais recentes soluções para o mercado metroferroviário, que são o sistema Axonis,  lançado recentemente para atender as necessidades de transporte específicas das cidades com crescimento rápido e densamente povoadas.

“Levaremos também o sistema Citadis, do VLT, totalmente sustentável, e de fácil adaptação às condições urbanas das cidades. Além disso, apresentaremos os sistemas de trens regionais e vamos falar sobre a nova fábrica de VLT que será inaugurada em Taubaté, em 2015”, antecipa Bocaccio.

 

NT Expo

De 11 a 13 de novembro

Expo Center Norte – São Paulo

www.ntexpo.com.br

 

Fonte: Matéria originalmente publicada na 23ª edição da Radar Magazine, publicação do Grupo Radar de Comunicação ao qual pertence também o Portal Radar