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O gigante setor de eventos está de volta

por João Paulo Picolo, presidente da NürnbergMesse Brasil

O setor de eventos no Brasil vai muito bem, obrigado. Depois de dois anos de paralisação, 2022 chegou ao fim definitivamente como um ano para se comemorar. Apesar do cenário político e econômico desafiador, o mercado se mostrou superaquecido. Tivemos a volta de eventos icônicos como o Rock in Rio, estádios de futebol cheios de torcedores e os pavilhões de exposição lotados.


Toda essa movimentação não foi importante apenas porque as pessoas queriam e precisavam sair de casa, e se reencontrar com outras. Mas porque estamos falando de um setor primordial para a economia. O segmento de feiras e eventos de negócios representa 5% do PIB Brasileiro. Quem vê um pavilhão montado, pronto para receber milhares de visitantes, às vezes não imagina a força econômica por trás. O setor faz girar toda uma cadeia de fornecedores de serviços, turismo e gastronomia, e gera muitos, muitos empregos.


Segundo a Ubrafe (União Brasileira de Feiras e Eventos de Negócios), as feiras geram R$ 305 bilhões por ano, sendo que os investimentos dos expositores são da ordem de R$ 16 bilhões. São Paulo ainda é o grande epicentro dos eventos de negócios no país. Ganha pela estrutura dos espaços físicos, acesso a fornecedores e malha aeroviária. Mas é importante pensar também fora desta caixa. A NürnbergMesse Brasil tem investido em eventos como o Catarina Aviation Show, em São Roque, a Copa Internacional de Mountain Bike, em Petrópolis, no Rio de Janeiro, e em 2023 desembarca na capital gaúcha para seu primeiro evento no Estado, o Brazilian Footwear Show.

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A verdade é que o Brasil é um grande celeiro para as feiras de negócios e produz, hoje, eventos que agradam a todos os gostos e atendem aos mais diversos setores da economia, do automobilístico ao de tecnologia, passando por alimentício, pet, farmacêutico, entre outros. Por isso, tornou-se um polo reconhecido na América Latina.


Mas apesar da gama de eventos que hoje já movimentam os pavilhões no país, ainda há espaço e a necessidade de mais investimentos. Desde, é claro, que se conserve o DNA que colocou o Brasil na vanguarda desse segmento no mundo: a geração de negócios, tanto para visitantes quanto para expositores. Recentemente, a Ubrafe e a prefeitura de São Paulo assinaram um protocolo de intenções para fomentar e desenvolver ainda mais o setor, evidenciando, assim, o peso das feiras de negócios na economia.

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