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Início Blogs De volta para o passado O quebra-cabeça que formou a Informa Markets no Brasil

O quebra-cabeça que formou a Informa Markets no Brasil

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A história da promotora no Brasil assemelha-se a um quebra cabeça, onde cada peça se encaixa perfeitamente para formar uma coisa única e completa. Mas antes é preciso voltar no tempo para mostrar como foram colocadas as estacas que sustentam a promotora. E neste ponto fica impossível dissociar Marco Basso, CEO da hoje Informa Markets.

Formado em 1987 em engenharia civil pela Poli (Escola Politécnica da USP), Basso, que também possui curso de administração pela FGV, trabalhava no Unibanco, na área de planejamento estratégico, quando um Headhunter apresentou uma proposta de trabalho da International Business Communications (IBC), na época uma empresa de congressos com presença mundial.

O convite foi aceito após uma segunda tentativa do Headhunter, em 1996. No dia 10 de junho do mesmo ano Basso iniciou as atividades da empresa que daria vida a Informa no país, com 6 funcionários e 10 congressos. Em 1997 o número de funcionários e congressos aumentou para 30 e 80 respectivamente. Em 1998 a IBC uniu-se à Lloyd’s of London Press, dando início ao Grupo Informa. Dois marcos importantes na história da empresa aconteceram em 2005.

O primeiro foi no Brasil, com a compra da Consultoria de Agronegócio chamada FNP e renomeada de Agra FNP. O segundo envolveu a operação global da Informa, que adquiriu sua concorrente mundial na área de congressos, o Institute for International Research (IIR). No Brasil houve a fusão das duas operações, fazendo com que a Informa tivesse entre os anos de 2006 e 2007 o seu grande momento, realizando mais de 700 congressos e contando com um time de 150 funcionários.

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Em 2008 o setor de feiras e congressos chegou ao seu ápice em todo o mundo, cenário que mudaria drasticamente em 2009 com a crise nos Estados Unidos. Este momento provocou uma virada nos negócios da Informa, com o modelo de negócios passando a ser questionado mundialmente.

A área de eventos e congressos é um setor que tem uma volatilidade grande, pois não tem recorrência, diferentemente das feiras de negócios. A Informa sentiu um impacto muito grande nas suas ações por, justamente, ter forte incidência nesta volatilidade. Decidiu-se então investir mais em produtos que tem recorrência de receita e ativo de marca.

O Grupo Informa voltou seus olhos para o setor de feiras, focando seus investimentos, principalmente nos mercados emergentes, uma vez que a Europa e Estados Unidos patinavam com a crise. Vieram fortes investimentos na Ásia, China e Brasil. Por aqui, foram 11 aquisições em 4 anos.

Em 2010, as peças do quebra cabeça começam a se juntar com a aquisição de feiras “isoladas” (Cards Payment & Identification, Serigrafia Sign Future Têxtil e Fenalaw).  Em 2011, percebendo que para construir uma base sólida e robusta seria fundamental a aquisição de uma plataforma já construída, a Informa adquire a BTS, promotora que já contava com títulos estabelecidos e uma equipe bem montada.

Até o ano de 2017, a Informa havia investido cerca de R$ 400 milhões no Brasil em aquisições de eventos, marcas e títulos no segmento de exposições e feiras de negócios, formatando um portfólio de 23 eventos organizados: Expo Revestir, Plástico Brasil, Agrishow, ExpoMafe, Cards Payment & Identification, ExpoVinis, Fispal Food Service, Fispal Sorvetes, Fispal Café, ABF Franchising Expo, Fispal Tecnologia, Serigrafia Sign Future Têxtil, TecnoCarne, HighDesign, HospitalMed,  Futurecom, Fispal Nordeste, ABF Franchising Expo Nordeste, Feimec, ForMóbile, Gren Building  Fenalaw e ICAD Brazil.

A peça final (?) do quebra-cabeça: aquisição da UBM

Em janeiro de 2018, surgiu uma intenção de fusão global entre a as multinacionais Informa e UBM, que só se concretizou, de fato, em junho. Mas, desde o início, a empresa começou a se organizar para ver como seriam as responsabilidades a partir da hora que a fusão fosse concretizada. A partir de 18 de junho, os planos passaram a ser implementados em várias partes do mundo.

Em 1º de setembro o processo também teve início no Brasil. Nesta data, ficou decidida formalmente a nova organização da operação brasileira da Informa. Chegaram para o portfólio da companhia eventos como Intermodal, Concrete Show, NT Expo e Food Ingredients.

Após um ano de unificação das operações, em 2019, a divisão de feiras do Grupo Informa passou a assumir uma nova identidade para refletir o nome momento. Com isso a Informa Exhibitions passou a se chamar, globalmente, Informa Markets.

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