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Prefeitura de SP diz que Fórmula E deve movimentar R$ 300 milhões na economia

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A etapa brasileira do Campeonato Mundial do Fórmula E, em 25 de março, movimentará R$ 300 milhões na economia da cidade de São Paulo e irá gerar três mil empregos.

O anúncio foi feito pelo prefeito Ricardo Nunes, na manhã desta terça-feira (07), durante vistoria na montagem das estruturas temporárias pera realização do evento.

A prefeitura também apontou que o público terá à disposição uma linha de ônibus exclusiva e direta, com frota mista (incluindo cinco ônibus elétricos), do Terminal Tietê ao Anhembi.

 “A realização de grandes eventos com a geração de emprego e renda faz parte da nossa estratégia”, disse o prefeito Ricardo Nunes.

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Essa será a sexta corrida da temporada na categoria inédita no Brasil. Na aparência, os veículos se assemelham aos de Fórmula 1, porém, os 22 monopostos são 100% elétricos.

A etapa de São Paulo foi confirmada em 2022, quando Gustavo Pires, presidente da São Paulo Turismo, esteve em Mônaco representando o prefeito na assinatura do contrato com a Federação Internacional de Automobilismo (FIA).

Segundo o diretor da categoria na América Latina, Alvaro Buenaventura, o evento está garantido em São Paulo por cinco anos.

“Para nós é um sonho finalmente estar no Brasil. Foram muitos anos de conversas e graças ao apoio da Prefeitura de São Paulo e do prefeito Ricardo Nunes nós conseguimos”, disse.

O acordo entre a Prefeitura e a Fórmula E não envolve repasse de verbas, mas a preparação do circuito não permanente.

São realizados serviços de adequações geométricas no viário e instalação de sistema de proteção com barreiras de concreto, grades e telas para delimitação da pista de acordo com as especificações da FIA.

O prefeito Ricardo Nunes apontou que a Prefeitura de São Paulo está investindo R$ 38 milhões para realização do evento.

“Entendemos a importância da realização desse evento para manter a cidade entre as principais cidades do mundo com a realização de eventos automobilísticos, culturais e artísticos”, explicou.

A Fórmula E está alinhada com os objetivos da SPTuris: atrair eventos que projetem a imagem de São Paulo, movimentem a economia, gerem empregos e promovam o desenvolvimento sustentável.

O LEGADO DO E-PRIX

A Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSUB) é a responsável pelas intervenções de adaptação do pavimento já existente na av. Olavo Fontoura.

Ao todo, são 35 mil m² de área, composta pela soma da avenida com o Sambódromo, que também entra no circuito e onde da arquibancada a população vai poder torcer e acompanhar.

Apesar de mexer o mínimo no leito da via, alguns serviços foram feitos como a adequação estrutural do pavimento e adaptação para implantação do circuito.

Em áreas onde há curvas e chicanes foi feita uma estrutura completa de pavimento para possibilitar os encaixes necessários.

E na avenida, entraram a mesma qualidade técnica e de material que acontece no maior programa de recapeamento em curso no país.

A escolha da avenida levou em consideração a localização privilegiada e, por lá a pavimentação será de SMA (Stone Matrix Asphalt, composto por polímero e fibra), o mais adequado aos veículos elétricos por garantir maior tração e aderência.

O SMA é usado no recapeamento da cidade de São Paulo. Essa mistura, presente em países como a Alemanha, Suécia e Inglaterra, é mais resistente à fadiga.

Como o aproveitamento de circuitos de rua dos grandes centros faz parte da cultura da FIA para a categoria, a equipe de engenharia da SMSUB fez pequenas adaptações, elevações do pavimento ou correções de greide que são fundamentais quando se trata de veículos de alta performance como os carros de corrida do E-Prix.

A preocupação ambiental é outro ponto de destaque da implantação do circuito, além de nortear o recapeamento que vem sendo feito na capital. 

A ênfase nas soluções ambientais aparece, por exemplo, no reuso do asfalto e do concreto de guias e sarjetas.

Na estrutura do pavimento por onde passarão os pilotos estão o “RAP espumado” (Reclaimed Asphalt Pavement) e a sub-base que utiliza o chamado RCC, referente à construção civil.

Outras medidas ambientais são o descarte apropriado com volume minimizado, menos uso de matéria-prima e melhor gestão dos recursos.

Depois dos pilotos do E-Prix, os motoristas que circulam pela maior cidade da América Latina poderão utilizar este pavimento como legado do evento.

Fonte: Com informações da Prefeitura de São Paulo

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