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Professor do Senac São Paulo avalia panorama atual da realização de eventos corporativos

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Nos dias de hoje, com a vida normal restabelecida, as mudanças ocasionadas pela Covid-19 parecem ter chegado para ficar.

Na área de eventos corporativos, em particular, há uma proliferação de modelos de encontro: presenciais, híbridos, virtuais ou então apostando em tecnologias de última geração como a realidade virtual e o metaverso.

Com tantas opções, Edson Schrot, coordenador da Pós-graduação de Gestão de Pessoas do Senac Francisco Matarazzo, afirma que já se observa a realização de eventos corporativos em níveis similares aos pré-pandêmicos.

“O que ocorre é que houve demanda reprimida. Antes se organizavam eventos com antecedência de 60 a 90 dias. Hoje, a maior parte acontece em demandas de 30 dias”, comenta.

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Sobre as principais diferenças notadas, o docente aponta que nos eventos de hoje há uma maior integração entre diferentes áreas.

“Um único evento envolve pauta comercial, financeira, RH e outros. Antes da pandemia, havia eventos isolados por área”, diz.

Além disso, dentro das próprias empresas os eventos têm acontecido de duas maneiras distintas, segundo Schrot.

“Por um lado, as ações de treinamento, desenvolvimento técnico e de rotina operacional estão ocorrendo de forma remota, exceto quando exigem laboratório. Por outro, as ações de desenvolvimento de liderança ocorrem de forma presencial”, conta.

Novas tecnologias

Algo que também se intensificou foi o uso de novas tecnologias para a organização de eventos.

Se antes elas desempenhavam papéis menores, para atividades específicas e pontuais, hoje em dia há eventos que dependem cada vez mais dessas tecnologias para serem realizados.

“Desde algum tempo atrás é bastante comum gerar experiências diferentes em eventos corporativos através do uso de tecnologia. Foram bastante utilizadas as práticas de gamificação, salas de fuga, entre outras”, indica.

“Hoje, já existe uma série de eventos que exploram a realidade aumentada, fazendo uma plataforma de conferência que simula salas de reunião, por exemplo”, completa.

O especialista ainda destaca que, para reduzir o tamanho do investimento em salas, há inclusive simulações que permitem aumentar o espaço físico disponível, fazendo com que o colaborador possa circular por elas.

“O avanço tecnológico já está propiciando não apenas novas formas de interação, mas também novas formas de driblar eventuais carências e necessidades das empresas na hora de organizar seus eventos”, conclui.

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