O Grupo Star Alliance foi criado em 1997 como a primeira aliança de companhias aéreas verdadeiramente global, oferecendo alcance mundial, reconhecimento e serviços integrados aos viajantes internacionais. No último mês o Grupo aumentou ainda mais sua presença no Brasil com a inauguração da sua Sala Vip no novo Terminal 3 do Aeroporto de Guarulhos (GRU Airport) em São Paulo.
Em linha com o novo conceito de lounge da Star Alliance (já implementado em Buenos Aires, Los Angeles e Paris), o espaço possui cerca de 1.350 metros quadrados, o salão pode acomodar até 295 pessoas. Projetado pelo escritório de arquitetura Paulo Indio da Costa AUDT Studio e operado pela In Flight Solutions Brasil, a Sala dispõem de acesso Wi-Fi gratuito, saídas USB, bebidas quentes e frias , seleção de jornais e revistas locais e internacionais, bem como televisores mostrando canais de notícias e esportes internacionais.
Para aqueles que desejam se refrescar, quatro suites de banho totalmente equipadas estão disponíveis para além das instalações sanitárias padrão. O Portal Radar conversou com 3 membros da Star Alliance para saber quais foram as impressões deles sobre este novo espaço.
Confira as entrevistas com Sebastián Sapiaín (Coordenador de comunicação do Grupo Lufthansa para a América Latina), Rebecca Meadows (Gerente de Vendas & Marketing da Turkish Airlines no Brasil) e José Efromovich (CEO da Avianca Brasil).
Portal Radar – O que você achou desta nova Sala Vip da Star Alliance?
Sebastián Sapiaín – Para o Grupo Lufthansa oferecer um lounge para nossos passageiros das primeira classe e business é muito legal. Oferecer um ambiente para ele relaxar antes de embarcar em nossos voos. Este lounge é um ambiente que permite nossos passageiros tenham serviços que refletem os serviços da nossa empresa.
PR – Para o Grupo, qual a importância em fazer parte desta grande aliança? Quais os planos para o mercado brasileiro?
SS – O Grupo Lufthansa tem grande importância na Star Alliance. Do Grupo no Brasil temos a Lufthansa e a Swiss e ambas estão apostando no mercado brasileiro e Latino-Americano. Já comaçamos a operar nossos novos 747-800 de São Paulo a Frankfurt e em dezembro iremos lançar a classe Premium Economy, que é uma opção a mais para nosso passageiro. Apostamos muito no mercado brasileiro.
PR – Como é seu trabalho e da Turkish junto a Star Alliance?
Rebecca Meadows – Meu trabalho na Star Alliance no Brasil é coordenar todo o grupo comercial da Star. São 12 companhias aéreas no Brasil que participam ativamente no Grupo. Tem a Singapore, que por enquanto não esta participando, ela seria a décima terceira. Não é uma participação obrigatória, mas como a gente sempre tem trabalhado muito bem nos últimos 5 anos, o grupo continua se mantendo unido.
PR – E como esta união colabora para as operações das empresas da Aliança?
RM – Fazemos ações comerciais, que cada companhia poderia individualmente fazer, mas que como um grupo você acaba atingindo muito mais. Por exemplo, às vezes eu tenho um cliente que a outra companhia aérea não tem e podemos fazer um link entre os dois. Isto é uma vantagem.
PR – E sobre esta nova Sala ViP, o que você achou?
RM – É a primeira vez que temos uma Sala Vip tão grande na América do Sul, existe uma em Buenos Aires, só que ela é um pouco menor. Esta aqui foi realmente uma grande conquista. A Star fez o movimento certo, na hora certa, quando o Terminal 3 começou a ser construído para poder ter este espaço.
PR – E qual a importância dela para a Turkish?
RM- Para a Turkish Airlines esta sala vip é importante porque nós não tínhamos uma sala vip própria, pegávamos uma emprestada em outro terminal e agora é uma sala da Star, ou seja, de todas as 28 companhias aéreas da Star. Passageiros que estejam viajando de primeira classe, executiva, sejam membros Star Gold ou que tenham o status Elite da Turkish podem usar este espaço inovador.
PR – A Avianca já é membro da Star Alliance e agora a Avianca Brasil encaminha-se para se tornar membro também?
José Efromovich – A história da entrada da Star Alliance com a Avianca Brasil não é de hoje. Este é um processo que começou no dia que a Avianca internacional passou a ser membro. E naquele momento, a primeira providência que precisou ser tomada foi mudar a plataforma de informática. Foi um projeto que levou 1 ano e meio e finalmente, no início de abril, deste ano nos implementamos o Amadeus em nosso sistema. A partir daí começamos a olhar todos os outros requisitos para fazer parte da aliança, e vem sendo trabalhando do nosso lado em cooperação com o grupo operacional da Star. Por isto tudo eu não coloco que estamos entrando, eu diria que estamos em processo de implementação. A nossa relação com a Aliança ela já é de algum tempo em função de nossa irmã da Colômbia.
PR – E qual sua opinião sobre este novo espaço no Terminal 3?
JE – Um espaço como este, maravilhoso, é o que o cliente da Avianca merece enquanto ele espera um voo da companhia ou de qualquer outro membro da Aliança. Estamos presentes em função de oferecer um produto e um serviço diferenciado aos nossos passageiros. A Aliança está ampliando o espectro de atendimento para os clientes sul-americanos.
Confira abaixo algumas imagens da nova sala da Star Alliance
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