Rio Matsuri reuniu 44 mil pessoas no final de semana

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Nos últimos três dias, 44 mil pessoas experimentaram uma verdadeira imersão na cultura japonesa sem precisar atravessar o planeta. O maior pavilhão do Riocentro, na Barra da Tijuca, se transformou em um pedacinho da Terra do Sol Nascente e ofereceu mais de 150 horas de intensa programação aos visitantes. O Rio Matsuri contou com 122 atividades culturais que permitiram ao público participar de cerimônias milenares e assistir a espetáculos tradicionais, além de interagir com toda a riqueza e diversidade da cultura pop nipônica.

Arte, dança, música, esportes, moda, jogos, concurso de cosplays e, claro, muita gastronomia estavam entre as atrações nacionais e internacionais desta 2ª edição do festival. “Elaboramos o evento com o apoio da comunidade japonesa no Brasil para que seja autêntico e ofereça sempre conteúdos não apenas de entretenimento, mas que também sejam capazes de enriquecer e tocar de alguma forma quem passa por aqui. No Rio Matsuri é possível ter um contato real com o estilo de vida japonês. E para a próxima o ano que vem pretendemos ampliar essas oportunidades únicas de se vivenciar a cultura milenar japonesa em pleno Rio de Janeiro”, afirma Milena Palumbo, diretora da GL events Exhibitions, que organiza o Rio Matsuri em sociedade com a Tasa Eventos.

A cada workshop, apresentação cultural, palestra ou experiência esportiva, além é claro do disputado espaço gastronômico, era possível ver como o Japão desperta curiosidade e admiração entre os brasileiros. Este ano foi possível ter contato, inclusive, com famílias nikkeis de produtores rurais do interior do estado, que levaram seus produtos para o festival.

Um dos locais que mais chamou a atenção do público foi a Tanabara Matsuri, a tradicional árvore dos desejos oriental, onde os visitantes amarraram seus pedidos. Diz a lenda que ao queimar todos os papeizinhos coloridos, a fumaça leva os desejos até as estrelas e eles se realizam. Há muitos desejos de prosperidade, redução da violência, amor e até de medalhas olímpicas. Entre os sonhos olímpicos estavam os das atletas do nado sincronizado Luisa Borges e Maria Clara Lobo, que treinam muito para representar o Brasil nos Jogos de Tóquio, em 2020. “Pedimos medalha, medalha, medalha”, revela a dupla.

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Como japonês leva as tradições muito a sério, após o evento, os pedidos serão cuidadosamente retirados dos galhos da Tanabara Matsuri e queimados em uma cerimônia tradicional, como manda o rito.

“O grande sucesso do Rio Matsuri se deve, principalmente, a unir o tradicional ao moderno, que é uma das especialidades dos japoneses. As pesquisas de contentamento mostraram que 95% do público ficou muito satisfeito ou satisfeito com o evento. Isso nos motiva a já começar a trabalhar para que em 2020, ano em que o Japão vai receber as Olimpíadas, possamos entregar um festival ainda mais rico. Quem sabe trazer algumas atrações high-tech e promover outras experiências esportivas”, adianta Sérgio Takao Sato, presidente da Tasa Eventos