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Roy Taylor, vice-presidente executivo dos jornais Folha do Turismo Brasil e Mercado&Eventos, mostra sua visão sobre o turismo do país

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Apesar do nome inglês, Roy Taylor, 66 anos, nasceu em Santos, São Paulo. Jornalista, publicitário e dirigente empresarial, iniciou a carreira como contato comercial. Roy também foi piloto. Disputou durante três anos o Campeonato Carioca de Kart e em seguida o Brasileiro de Marcas por mais sete anos. “Foi meu hobby naquele tempo, mas como já exercia minha profissão de jornalista, o trabalho não mais permitiu que continuasse a correr, além da minha família que começava crescer.”

Pai de quatro filhos e avô da pequena Marina, 6 anos, hoje, Roy é vice-presidente executivo de um dos grupos mais conceituados do trade turístico do país. Mas o turismo entrou na sua vida por acaso. “Quando assumi a vice-presidência no grupo, havia um jornal de turismo (Folha do Turismo)que não vinha bem, e precisaríamos tomar uma decisão: descontinuar ou reverter o quadro. Foi quando decidimos recuperar o produto e mais tarde lançar o M&E.”

Com sedes nas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo, o Grupo Folha Dirigida foi idealizado e criado pelo jornalista Adolfo Martins, está no mercado editorial há 25 anos e possui 25 publicações, entre as quais o Mercado & Eventos, criado em 2003, e a revista Folha do Turismo Brasil,criada em 2000 e que vende o país em feiras internacionais.

Quais foram os desafios do início?

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Lançado em 2003, o M&E enfrentou muitas dificuldades em seu lançamento, por se tratar de um novo produto no mercado, que viria a concorrer com dois outros jornais do segmento, que circulavam há mais de 20 anos. Conquistamos o mercado com muito trabalho, transparência nas atitudes e, principalmente, pelo trabalho jornalístico de alta qualidade. O M&E, hoje, é líder de mercado no segmento, tem uma circulação gratuita de 16.500 exemplares por quinzena, através de mala direta, atingindo cerca de 10 mil agentes de viagem.

Qual a sua visão sobre o setor de turismo?

O setor do turismo ainda é embrionário no país. O segmento (na atualidade) vive altos e baixos pela falta de capacitação e treinamento dos profissionais que operam e distribuem viagens, variação cambial e uma política que ainda precisa ser descentralizada para alavancar o crescimento e impulsionar o setor que cresce a cada ano três vezes o PIB do país. É claro que não podemos esquecer que existem pessoas e empresas sérias em todos os elos da cadeia produtiva e que, com muito empenho, promovem destinos e roteiros com a criação de novos produtos e parcerias.

Qual o papel do Governo dentro desse cenário?

O Governo também tem o seu papel de destaque, que há alguns anos olha o turismo de maneira diferenciada. O segmento (mesmo com altos e baixos) cresce, não como deveria, mas hoje investe muito mais na profissionalização, na consolidação de parcerias e nas aquisições para viabilizar o sonho de viajar em todas as esferas sociais do país.

Podemos dizer que o M&E é um dos melhores meios de comunicação dentro do trade?

O M&E é um veículo consolidado no mercado de viagens, turismo e eventos. Com dez anos de mercado, o jornal e o nosso portal é voltado especificamente ao trade turístico em um formato “B2B”, levando informações de companhias aéreas, operadoras, hotéis, destinos, entretenimento e questões governamentais à ponta de distribuição desse mercado, que são os agentes de viagens. Nosso conteúdo é dedicado e viabilizado por profissionais de altíssimo nível.

Como isso funciona?

Nós trabalhamos com as notícias factuais do mercado que engloba os setores de aviação, política setorial, economia, destinos, hotelaria, parques, operadoras, entre outros. Nosso foco é mostrar aos agentes de viagens e profissionais do trade de uma maneira geral as novidades de cada setor que envolve parcerias entre os elos, novos produtos e destinos, aquisições, campanhas de incentivos para os agentes de viagens. Além disso, atuamos com divulgação de destinos nacionais dentro e fora do país com a Folha do Turismo Brasil, que no exterior funciona como um complemento da divulgação do Brasil feito pela Embratur.

Qual é a aposta do M&E dentro do setor?

O M&E ainda aposta nos segmentos de Mice e Luxo, que crescem entre o público consumidor de turismo no país.

Qual é o trabalho de vocês junto às agências?

Nosso trabalho é de informação. Temos uma equipe de 15 profissionais dedicados em apurar as mais diversas notícias que envolvem o segmento de turismo dentro e fora do país, com foco sempre no detalhamento da informação para o agente de viagens.

E com quantos agentes de viagem vocês trabalham?

Atualmente trabalhamos no impresso com cerca de 10 mil agentes de viagens que recebem gratuitamente a edição do M&E, lançado em 2003. Lembrando que a tiragem do M&E chega aos 16.500 exemplares por quinzena, distribuídos sem ônus em todo o país e em algumas localidades do exterior. Já na edição on-line (www.mercadoeeventos.com.br) atingimos cerca de 300 mil visitantes no mês, o que nos dá credibilidade junto à indústria. Estamos em todas as pontas.

Alguns destinos são trabalhados para um público de massa, outros para nichos específicos e ainda outros chamados de exclusivos. Como isso se dá?

Sim. Hoje há um crescimento sobre destinos exóticos e de luxo, como, por exemplo, um cruzeiro pelo Alasca ou guiar uma Ferrari e se hospedar em uma vila na Toscana. Esse turismo chamado de experiência é mais restrito, voltado para consumidores com alto poder aquisitivo e que procura exclusividade em suas viagens. Mas, no geral, destinos de massa como Buenos Aires e Estados Unidos, principalmente Orlando e Miami, são garantias de pageviews no portal M&E. Essa mudança de conceito vem de encontro com o aprimoramento do setor no país, que, como disse, cresce e se profissionaliza. A maturidade virá com o tempo, mas o crescimento é certo.

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