Santa Catarina estuda a realização de eventos-teste para avaliar protocolos

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O Governo de Santa Catarina anunciou que está em análise a realização de eventos-testes no mês de julho, que serão acompanhados pelo Ministério Público e outras instituições, para validação e ajustes nos protocolos sanitários.

A informação veio durante reunião da Agência de Desenvolvimento do Turismo de Santa Catarina (Santur) e Secretaria de Estado da Saúde junto com representantes de eventos, bares e restaurante do estado.

“Estamos dando sequência às tratativas com o segmento de eventos com o objetivo de chegar ao melhor formato, que alie a retomada com a segurança sanitária” comenta o assessor especial da Santur, Renê Meneses.

Um dos encaminhamentos do encontro foi a inclusão da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) no grupo.

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A instituição será convidada para desenvolver uma metodologia que possibilite avaliar todas as etapas das atividades – antes, durante e depois.

Também foi sugerida a adoção do chamado “termo de consentimento livre e esclarecido”, já comum na área médica.

Dentro dessa proposta, foram elencados quatro eventos que poderão ser realizados para testar os protocolos em elaboração: congresso, evento cultural, feira e jantar.

“São eventos que podem ser utilizados como testes e a partir deles criar um modelo para a retomada dessas atividades. Tudo isso sempre alinhado com o avanço da vacina, queda de casos e de internações no estado”, explica o superintendente de Vigilância em Saúde (SUV-SES) de Santa Catarina, Eduardo Macário.

Também estão sendo analisados outros requisitos, como a exigência de teste negativo para Covid-19 ou acesso apenas de pessoas já vacinadas, uso de máscaras específicas e distanciamento.

“São alguns pontos que a gente considera relevantes para esses eventos. Então precisamos desenhar os protocolos, detalhar a forma de fazer o monitoramento, o rastreamento dos participantes e a viabilidade de checagem das informações. Quanto à aplicação de testes, precisamos saber qual tem viabilidade econômica. Fazer esses pilotos com a máxima segurança possível para as pessoas”, finaliza Macário.