A capital paulista está entre as 35 cidades do mundo que mais recebem eventos internacionais. Os dados estão no último levantamento realizado pela International Congress and Convention Association (ICCA) – entidade internacional responsável pela administração do maior banco de dados de eventos ao redor do mundo, divulgado ontem, 11 de maio.
A metrópole passa a ocupar a 34ª posição mundial, com 66 eventos, se posicionando à frente de destinos tradicionais, como Rio de Janeiro, que aparece ao lado de Lima, com 64 eventos, Toronto, Vancouver, Milão e Dubai. O resultado paulistano contribuiu para a 10ª colocação, com 291 grandes encontros mundiais, sendo 22,68% realizados em São Paulo.
Em 2003, São Paulo ocupava a 98ª posição, com 7 eventos cadastrados. Com a profissionalização do mercado e criação de metodologia de pesquisa mais eficiente, a cidade iniciou um forte trabalho de evolução nos anos seguintes. Para ter o perfil ICCA, o evento precisa ser internacional, com periodicidade definida, rotativo, associativo e com presença mínima de 50 participantes.
Brasil
O Brasil é o único país latino americano a integrar o ranking dos 10 países que mais realizaram eventos internacionais, de acordo com os critérios da Associação Nacional de Congressos e Convenções (ICCA, na sigla em inglês). Para permanecer no Top 10, junto de Estados Unidos, Alemanha e Espanha, os três primeiros colocados, o país realizou 291 eventos ao longo do ano passado.
Segundo informações divulgadas pela ICCA, à frente do Brasil estão também outros países europeus com forte tradição no turismo, como o Reino Unido, a França e a Itália. Completam a lista dos líderes na realização de encontros, congressos e convenções, o Japão, a China e a Holanda. Entre as cidades, destacam-se Paris, Viena, Madri, Berlim e Barcelona, nesta ordem.
De acordo com estudo do Ministério do Turismo, o turismo de negócios é o segundo maior fator de atração de estrangeiros para o país. Responde por 25,3% do volume de visitantes de outros países. O gasto médio diário deste público é de US$ 102,18, cerca de 50% maior que o dos turistas que viajam a lazer.
Fonte: SPCVB/ICCA e MTur