Com a proposta de atender feiras, congressos e eventos sociais, como casamentos e festas de grande porte, e servindo, inclusive, de apoio aos pavilhões de exposições da cidade, São Paulo ganhará um novo centro de eventos.
Localizado ao lado do Pavilhão de Exposições do Anhembi, junto ao Hotel Holiday Inn, integrando o Condomínio Caio de Alcântara Machado, o Pavilhão Boutique, administrado pela RRG Eventos, tem à frente a empresária Roberta Dias Guagliardi, que vem se dedicando ao projeto desde a sua saída da Reed Exhibitions Alcantara Machado, em 2012, após cumprir com o acordo de não concorrência com a promotora.
Com um investimento estimado de R$ 800 milhões para as duas fases da obra, o novo empreendimento contempla, em sua primeira fase, uma área de 100.000 m², em um conceito arrojado.
No entorno do empreendimento, serão plantadas mais de 500 árvores para a construção de uma floresta de bolso, projeto do botânico Ricardo Cardim, que vem revolucionando a cidade, trazendo de volta o verde para a capital. As obras serão inciadas em julho.
O projeto do novo centro de eventos é um sonho antigo, e nasceu da necessidade de mais espaço para as feiras realizadas pela então Alcantara Machado Feiras de Negócios, empresa de seu sócio, José Rafael Guagliardi, antes mesmo da joint venture com a Reed Exhibitions.
Segundo Roberta, São Paulo hoje é responsável por mais de R$ 20 bilhões em faturamento na área de eventos no Brasil, e merece um pavilhão que atenda com excelência às novas demandas e realidades do setor.
“A proposta não é concorrer com os pavilhões tradicionais e, sim, para apoiá-los, atendendo eventos paralelos, feiras segmentadas, congressos, eventos corporativos, além de servir de espaço para outros tipos de celebrações, como casamentos e festas, que, antes da pandemia, tinham filas de espera ao longo do ano em São Paulo, e muitos acabavam migrando para outras cidades”, explica a executiva.
“O mundo dos eventos e experiências interpessoais tende a voltar com muita força após a população ser vacinada. Somos seres sociais e isso já está acontecendo em países como Estados Unidos, China e Canadá após a vacinação em massa”, acrescenta. “O nosso setor foi o mais afetado na economia, mas é por meio dele que vai ter sua retomada. Acreditamos que, até o final do ano, a situação comece a melhorar e teremos uma nova perspectiva”, finaliza Roberta.