Setor de eventos é porta de entrada para novas oportunidades de emprego

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Levantamento do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), realizado a pedido do Portal G1, sobre os 100 maiores e menores salários de contratação no país revela que o setor de eventos de cultura e entretenimento é uma porta de entrada para as primeiras oportunidades de emprego, avalia a Associação Brasileira dos Promotores de Eventos – ABRAPE.

A entidade congrega empresas de todo o país envolvidas em atividades que impactam 52 setores da economia como operadores turísticos, bares e restaurantes, produtoras de audiovisual, serviços de telemarketing, segurança privada, hospedagem etc,

“A lista dos menores salários divulgada pelo ministério confirma a tese de que o setor de eventos é o que gera as primeiras oportunidades para quem está começando ou que precisa se recolocar no mercado de trabalho”, pondera Doreni Caramori Júnior, presidente da ABRAPE.

No topo da lista está a atividade de apresentador de festas populares, como salário médio de R$ 712,35.

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Além dessa atividade, a relação apresenta, entre os 50 primeiros citados, outras áreas que estão inseridas no hub setorial impactado pelos eventos como gandula, operador de telemarketing, camareiro de embarcações, professor de técnicas e recursos audiovisuais e recepcionista de casas de espetáculos.

Para Doreni, essa visão abrangente é fundamental para entender a necessidade de proteção jurídica e econômica ao segmento, como aconteceu com a implantação do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (PERSE).

“As conquistas do PERSE vêm sendo essenciais para que as empresas diminuam suas perdas, pois ficaram totalmente paralisadas, e continuem em atividade, movimentando a economia e gerando oportunidades, como as que estão listadas no levantamento do ministério”, salienta Doreni.

O próximo passo, reforça o presidente da ABRAPE, é consolidar esses avanços do PERSE na Reforma Tributária, que está em discussão no Senado Federal.

O hub do setor de eventos de cultura e entretenimento concentra, em todo o país, 577. 911 de empresas, sendo 2.406.939 de Microempreendedores Individuais (MEIs), e gera 3.112.922 de empregos.

Além disso, movimenta R$ 69,3 Bilhões em massa salarial e R$ 38,6 bilhões em impostos federais.

Estudo divulgado recentemente pelo Radar Econômico, levantamento realizado pela ABRAPE com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelaram que o segmento fechou o primeiro semestre do ano com uma taxa de 6,2% de crescimento do PIB, enquanto a média global foi de 3,2%.