POR GUILHERME RODRIGUES ALVES
O dia começa com a surpresa de mais uma Startup de brasileiros no Innovation Award, a Headoffice Space do mineiro Marco Carvalho, que tem um nono e interessante conceito sobre Metaverso para empresas (por enquanto) acessível por navegador, assim muito mais integrável com outras tecnologias e mais acessível.
Em “The (Data) Science of Moneyballing Motorsports”, Bruno Senna participa com uma ótima clareza sobre a influência de dados nas diferentes competições automobilísticas e de como AI está contribuindo para este cenário, possibilitando escuderias menores a ganhar milésimos de segundo preciosos.
Não poderia deixar de conferir o painel “Reinventing Education for the Future of Work”, que mostra a importância de alguma certificação para acessar as ofertas de emprego que podem mudar a vida de 70% da população que não possui curso superior. Muitas iniciativas, como o Goggle Certificate Program, com cursos no Coursera, fazem a diferença para este acesso.
Off topic bem vindo foi a “The Future of Space Sustainability is Now”, alertando para a necessidade de cuidar também da sustentabilidade do espaço, afinal, nossa vida não funcionaria com um dia sem cartões de crédito, celulares e comunicação.
E isso depende de uma ação conjunta, como comunidade, pois um parafuso viajando a 8mil km por segundo pode derrubar um satélite de GPS, comunicações, estação espacial ou, em muito breve, uma nave de turismo espacial.
Mapear e buscar ferramentas para retirar o lixo, além de reduzir ou otimizar será fundamental para assegurar nossa vida na terra como a conhecemos.
Por fim, as “10 Breakthrough Technologies of 2023” do Massachusetts Institute of Technology (https://lnkd.in/drxDhxER), que anualmente são apresentadas, parecem repetidas, mas os aprimoramentos em cada uma delas é significativo, às vezes preocupante, como um drone militar com 27h de autonomia de vôo por 22 mil dólares!
Ou a possiblidade de editar com CRISPR (que não é novo), características mais sutis como colesterol e diabetes. O passo para encomendar cabelos loiros está muito mais próximo…
*Guilherme Rodrigues Alves, fundador e CEO da Explore Educação Criativa