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Não sei se você gosta de futebol, mas se já acompanhou algum jogo da Libertadores ou da Seleção Brasileira no Estádio Nacional Julio Martínez Prádanos (localizado em Santiago do Chilhe), pode ser que seus olhos tenham visto a frase “Un pueblo sin memoria es un pueblo sin futuro”.

A frase está ali para que os chilenos não se esqueçam de uma época negra de sua história – que outros países também tiveram, mas insistem em esconder – a ditadura liderada por Augusto Pinochet.

Resumindo a história: Em 11 de setembro de 1973, Pinochet liderou a tomada do Palácio de La Moneda e o golpe que tirou o presidente eleito Salvador Allende. Era o início de 17 longos anos até o retorno da democracia em 1990. No início da ditadura não havia espaço para os presos pelo regime em Santiago, com o Estádio assumindo este papel. Os prisioneiros ficavam normalmente nos vestiários e nas arquibancadas. Saída 8 da foto está ali para lembrar de algo que nunca devemos esquecer. Mesmo após algumas reformas, a Salida 8 segue intocada, assim como os bancos de madeira.

Lembrar o que já aconteceu é de extrema importância para entendermos o presente e até mesmo desenhar o futuro que queremos. Pensando nisso, resolvi juntar aqui duas coisas que gosto muito: Feiras e História.

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Neste espaço vou buscar trazer alguns personagens e eventos da nossa indústria de eventos, bem como história de promotoras e de coisas que fizeram nós chegarmos a este estágio atual. Em tempo em que não paramos de olhar e se perguntar o que será do setor, será bom olhar para o passado.

Um povo sem memória, sempre será um povo sem futuro!