A #WeMakeEvents, movimento de profissionais do setor de eventos do Reino Unido, anunciou uma nova campanha para chamar a atenção do governo britânico e pedir alívio para o setor.
A paralisação forçada dos shows, festivais e eventos teve um impacto devastador no setor nos últimos 11 meses – uma situação que foi exacerbada pela incerteza prevalecente sobre uma possível data de reinício.
A campanha “The Government Can’t See Us, Can You?” (“O governo não pode nos ver, e você?” em tradução livre) foi lançada nesta quinta-feira (18).
Ela tem como objetivo destacar as pessoas que trabalham na cadeia de fornecimento de eventos ao vivo que tiveram seus meios de subsistência seriamente prejudicados.
São testemunhos pessoais de profissionais que atuam nos segmentos de festivais, shows, conferências, cerimônias de premiação, casamentos e muito mais.
Carta aberta ao governo
A #WeMakeEvents também enviou hoje uma carta aberta ao Chanceler Rishi Sunak para deter a destruição do setor, reconhecendo o impacto da pandemia em empresas e profissionais que atuam nos eventos ao vivo e que precisam de apoio para sobreviver enquanto não podem voltar a trabalhar.
Pedem ainda uma abertura para se engajarem e construírem de forma conjunta um plano de reabertura.
“A indústria de eventos ao vivo do Reino Unido, cuja pré-pandemia gerou mais de £ 70 bilhões por ano e apoiou 700.000 empregos, está de joelhos”, apontam.
Uma nova pesquisa #WeMakeEvents, com mais de 2.800 empresas e indivíduos na cadeia de fornecimento de eventos ao vivo, descobriu que 93% dos entrevistados viram sua renda cair drasticamente como resultado da pandemia: 65% viram sua renda cair mais de 50%, enquanto 30% dos entrevistados relataram uma queda de mais de 90%).
A campanha também pede ao público que contribua com as suas vozes e opiniões através das redes sociais, bem como escrevendo para o seu deputado local para continuar a apelar ao governo para resolver a situação.
Leia abaixo a entrevista que fizemos com lideranças da #WeMakeEvents para a Radar Magazine:
