Zoo – 11/03/2019

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• O tempo é implacável. Quando li que o arcebispo e ex-núncio apostólico do Vaticano nos Estados Unidos, Carlo Vigaró acusava o papa Francisco de se omitir diante das denúncias de abusos de poder e sexuais cometidos por membros da Igreja Católica, principalmente envolvendo o cardeal e arcebispo emérito de Washington, Theodore McCarrick (que acabou sendo expulso da Igreja) houve inúmeros protestos de leviandade acusando Vigaró. Com o decorrer do tempo, suas afirmações se concretizaram e tiraram o papa Francisco da sua zona de conforto, tendo que reconhecer a verdade como vem fazendo, tendo que enfrentar o problema de frente além de repetir inúmeras vezes ao redor do mundo o mantra: “Imploro perdão de Deus por estes pecados, pelo escândalo e a traição sofridas por tantas pessoas da família de Deus”. Detalhe com direito a hóstia: não é a primeira vez, que os escândalos sexuais cometidos por parte de membros qualificados da Igreja vem à tona, em 2010, o então papa Bento XVI escreveu uma carta na qual admitiu a responsabilidade da Igreja Católica pelos abusos cometidos. Até quando?

• Voltaram após os festejos de Momo os concorridos almoços na sede da BSS Blindagem, em sua sede do Jaguaré.

• “Irmãos Siameses”: o ex-todo poderoso, o brasileiro Carlos Ghosn da Renault- Nissan e o ator britânico Roman Atkinson, o famoso no mundo todo “Mr. Ben”. Comprovem!

• Mesa das mais concorridas no La Tambouille, durante almoço dominical comandada por Neyde e Carlos Buttori. A coluna recomenda o restaurante principalmente aos domingos por não ter criança correndo nas suas dependências como dos outros templos gastronômicos confundindo as instalações com parque de diversão, circo ou corredores da Fundação Casa.

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• O TRF4 sempre brilhante negou recurso do picareta José Dirceu na Lava Jato, mantendo a pena de 8 anos, 10 meses e 28 dias de reclusão imposta ao farsante populista. O caso envolveu o recebimento de propina em contrato superfaturado da Petrobrás com uma fornecedora de tubos para a estatal. Não é a primeira vez e não será a última que Dirceu entrará pelo tubo (pleonasmo).

• Uma pergunta quer não quer calar: como os carnavalescos que integram em versão “Walking Dead” os Acadêmicos do Baixo Augusta irão pagar a multa de R$220 mil estipulada pela Prefeitura, por ter atrasado sua dispersão? Sugestão benemérita: malabares espalhados em semáforos da “Cidade Linda” que em breve através de um projeto humorístico no Minhocão, ganhará ares do Jardim Suspenso da Babilônia…

• O ministro Sérgio Moro, da Justiça, é um homem de sorte. Imaginem que o ator petista Marcelo Serrado, em um ataque digno da diva Maria Callas, se negou de pé junto a personificá-lo na sequência do filme “ Polícia Federal – A Lei é Para Todos” (mais conhecido por Lula vem aí). Durante os festejos de Momo, Serrado mostrou o seu lado B, aderindo a uma saia longa como traje oficial mostrando a sua performance Chanel, pelos camarotes “boca-livre e famintas” da Sapucaí. Nada mais vexatório contradizendo a marca da sensatez e dignidade do ministro ter na tela um xerox com forte tendência de Maria Alcina.

• O ator italiano Marco Gilliani, um verdadeiro ídolo na Itália e pouquíssimo conhecido no Brasil dos excluídos, pode ser visto no longa- metragem “O Rei de Roma”, que estreou em circuito nacional. É dono de uma excelente frase que cai como uma luva nos tempos do “Politicamente Correto”: Os ricos, por seu egoismo, sempre merecem desprezo, mas cada vez mais é preciso desconfiar dos pobres, vendem-se por nada. Os ricos, pelo menos, acham quanto valeu e cobram caro”.

• A indústria de produtos cítricos Cutrale ganhou um concorrente à altura: o ministro do Turismo, Marcelo Antônio do PSL, que na eleição de 2018 criou um laranjal” dos mais produtivos, a ponto do Ministério Público de Minas Gerais entrar no vasto pomar intimando 20 pessoas no inquérito que apura utilização de candidaturas “laranja”. O choque térmico aconteceu quando a “candidata” Cleuzenir ( tá fácil) Pereira, que concorreu ao cargo de deputada estadual denunciou ao MP ter sido pressionada por pessoas ligadas ao hoje ministro laranjeiro a desviar recursos que recebeu da legenda via fundo eleitoral. Cleuzenir (qualquer semelhança com o nome de remédio para calo…) registrou R$12,7 mil dos R$60 mil como despesas com familiares (pipocas, balas de goma e jujubas). As denúncias chegam com o mesmo sabor do suco, que o diga o escorregadio espertalhão Luciano Bivar, responsável pelo núcleo mineiro do PSL nas eleições de 2018. Bolsonaro se mantém anestesiado diante dos fatos. Ainda bem…

• Marielle Franco vive! Elvis, também…(luta de classes)

• A peça teatral “Tom na Fazenda” chega a São Paulo para uma temporada de um mês, à partir do dia 16 no Teatro do Sesc Santo Amaro com grife cultural Abram Szajman. A peça é vencedora de dois prêmios Shell, um para o diretor Rodrigo Portella e outro para o ator Gustavo Vaz.

• A vitoriosa Mangueira durante o Carnaval da Sapucaí, voltou a insistir no tema: “Nós contra eles”. Em um País de frustrados analfabetos úteis, a grande maioria vive da torcida, que nada irá dar certo. Certos corações não batem, apanham…