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POR TONICO SENRA
- Ômicron chegou com tudo: a variante do coronavírus com mutações preocupantes, com a nova cepa emergindo com força no Reino Unido e Austrália, em meio a pânico global e novas restrições a viagens. Segundo os cientistas, os países ricos estão colhendo o que semearam. Baixos índices de vacinação fizeram desses países potenciais campos de germinação de virus capazes de se espalhar rapidamente por um mundo globalizado. Talvez o maior problema seja que os países ricos estão deixando para trás os pobres, distribuindo doses de reforços e vacinas para crianças antes que grupos mais vulneráveis de muitos países africanos não tenham tomado sequer a primeira dose.
- Nem tudo que reluz é ouro: os papéis do Magazine Luiza caíram mais de 10% e lideraram as perdas no Ibovespa em um pregão em que as ações de algumas das suas concorrentes figuraram na outra ponta do índice. Os números decepcionantes apresentados no terceiro trimestre pela companhia eram apontados como parte da razão de analistas ainda buscarem justificativas plausíveis para a intensidade da queda.
- A Collet Blindagens movimenta sua sede realizando a tradicional Festa de Natal de seus funcionários.
- O Ministério da Saúde tem R$102 milhões em medicamentos e vacinas vencidas em seu estoque, segundo informações fornecidas pela própria pasta. Sem dúvida, mais um grande apagão logístico que culminou em desperdício de dinheiro público (dinheiro nosso, para variar) por falta total de competência, com cargo assumido por um despreparado, que tem como único objetivo agradar o rei e percorrer calçadas de Nova York, sem propósito nenhum, praticando gestos de quinta categoria para jornalistas.
- Para guardar no arquivo: 300 mil é o número de veículos que deixarão de ser produzidos este ano por escassez de peças, segundo a Anfavea (Associação de Montadoras).
- Mais uma grande vergonha inunda como uma enchente a Igreja Católica. Desta vez, precisamente no Mosteiro de São Bento, alvo do Ministério Público de São Paulo (o que não quer dizer nada diante das figuras que o habitam) que investiga para inglês ver, acusações de abuso sexual em suas dependências, o que motivou a intervenção do Vaticano (que também não significa “niente”). O abade Rafael Bartorelli conhecido como irmão Hugo e asseclas gulosos abusavam de meninos na faixa de 16 e 17 anos. Um verdadeiro circo. Em um vôo de volta a Roma, após visitar Chipre e Grécia, o papa Francisco, foi indagado sobre os escândalos sexuais na Igreja, também com foco na França, que se tornou uma Gomorra, diplomaticamente após rezar um Padre Nosso, ressaltou que o comportamento que se segue é de empurrar o problema para debaixo do tapete. Maravilha! Fica tudo como antes, padres atacam garotos, as famílias tem vergonha do acontecido e escondem o problema, nascendo mais neuróticos na praça, com a compensação que sabem rezar o Ato de Contrição…
- Visando os mais exigentes, a Ingredion que tem sede nos Estados Unidos, está reforçando no Brasil o investimento em produtos que ajudam substituir ou reduzir o açúcar. A estratégica ganhou força no ano passado. Aprovar regra que obriga as empresas, informar na embalagem de produtos a quantidade de açúcar e destacar se o teor for alto. Pesquisa da Atlas mostrou que consumidores na América Latina consideram importante constar das embalagens as informações.
- A CARBON Blindados, marca conhecida no mercado automobilístico, aumentou seu capital na empresa para mais R$50 milhões.
- O laquê colocado na cabeça da ministra Rosa Weber deve ter se espalhado pelo cérebro, bloqueando seus neurônios, quando liberou as emendas do relator conhecidas pelo código RP9 de forma totalmente promíscua, sem respeitar os princípios constitucionais da impessoalidade, moralidade e publicidade. São recursos públicos, à deriva que serão gastos sem explicações. O relator-geral do Orçamento de 2022 o mequetrefe Hugo Leal rejeitou as sugestões apresentadas para aumentar a transparência dos R$16 bilhões do famigerado orçamento secreto e detalhar que indicou cada verba para etapas do processo. Parlamentares no mínimo deveriam esclarecer qual seria a destinação de recursos para seus redutos eleitorais, mas em troca votam a favor das propostas do governo. Acreditem, Dona Rosa caiu na pegadinha de “Lirinha & Pachequinho” (uma dupla caipira que desafina andando) alegando que decisão contrária da liberação paralizaria setores essenciais da administração pública (risos, muito risos)…
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