Zoo 15/11/2021

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POR TONICO SENRA

  • Apesar da empáfia do ogro Lula, tem gente no próprio PT acreditando que ele precisa “aterrizar na terra”. Em outros termos, a zona de conforto dele e do partido parece estar com os dias contados. Nos últimos meses, questões espinhosas como corrupção nos governos petistas, repressão em Cuba, machismo e intolerância da esquerda passaram a figurar na agenda política e seguem sem respostas.
  • O Amor é lindo: enquanto Tabata Amaral reclama a altos brados do PT,  seu namorado João Campos do PSB se entende de maneira dócil com o ogro Lula para montar uma aliança mortal em Pernambuco.
  • O Marketing da Collet Blindagens trabalhando ativamente com novos filmes publicitários da empresa colocados nas redes sociais.
  • Frase do economista Ilan Godfajn, presidente do Credit Suisse no Brasil e ex-presidente do Banco Central, que assiste com apreensão a violação do teto de gastos, que limita as despesas do desgoverno e emite a sua opinião em relação aos precatórios: “O ideal é respeitar o que foi julgado. Se foi julgado, tem que ser pago, cabendo de alguma forma nas contas. O que é preciso fazer é um esforço anterior para o Estado defender sua posição, saber se esses precatórios tem mérito. A questão não pode ser feita a posteriori”.
  • Parece piada, mas não é: o Brasil se livrou do nerd Ricardo Salles que devastou e deixou devastar a Amazônia, para cair no colo da figura carimbada do tal do Joaquim Leite, que o substituiu na pasta do Desmatamento Ambiental. Nem bem chegou, não mostrando porque veio e já elaborou um “termo de referência” para contratar a empresa que fará o serviço de “comissária aérea” a ele e a sua delirante comitiva. Algumas das suas exigências: iogurte, sanduiches de filé mignon e bandeja de frios em vôos oficiais. Enquanto isso… o Brasil naufraga…
  • Falar de réveillon e carnaval é no mínimo uma falta de respeito por todos que estão fazendo das tripas coração para se cuidar e colaborar com a superação da pandemia. Graças às vacinas (que chegaram com atraso) e as medidas de proteção, a situação melhorou sem depender do incentivo do desgoverno, mas não podemos arriscar e colocar todo este esforço a perder. Mesmo com as vacinas, que sabemos não serem 100% eficazes ainda há risco de retrocessos. Agora me digam? Este risco compensa festas públicas com fim eleitoreiro?
  • Os papéis de mineradoras e siderúrgicas ficaram entre as maiores quedas do Ibovespa, com destaque para a Vale, com recuo de 0,63% e Usiminas PNA, que caiu 6,26%. Mesmo após o preço do minério de ferro ter subido, após uma sequência de quedas.
  • O desgoverno federal apela pelo visto, em uma pedalada climática, disse que prevê até 2030 o corte de 50% nas emissões de gases de efeito estufa no Brasil. Certamente, na cabecinha de Bolsonaro, isto é muito longe, não esteve na COP-26 e portanto não sabia de nada (como sempre) destas promessas. OK!
  • Para constar no arquivo: o fundo parado para a Amazônia tem US$2,9 bilhões numa conta do governo brasileiro, desde 2019, quando decidiu paralizar ações de proteção a floresta com esse dinheiro, doado pela Noruega e Alemanha alegando suspeitas de irregularidades.
  • Mesas das mais concorridas no restaurante Gero, da rua Haddock Lobo. Lá estavam durante o almoço dos executivos: Caio Turqueto, Carlos Jorge Loureiro, Silvio Rodrigues da Cunha, Daniel Deleu Filho, Carlos Augusto Sandoval  (leia-se Banco Central).
  • Um “fato nunca visto”  na atual politicagem brasileira: a delegada da Polícia Federal, Silvia da Fonseca foi exonerada do cargo de diretora do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional. A demissão foi assinada pelo “ingênuo” Ciro Nogueira – um figurante do Centrão, que manda no Brasil de hoje e está com cadeira cativa na Casa Civil. Logico, que foi uma represália ao processo de extradição do blogueiro Allan dos Santos, amando do ministro Alexandre de Moraes (a estupidez é tanta que não entendem que ela só cumpre ordens). O Ministério da Injustiça e Insegurança Pública, contou uma série de cretinices para justificar a atitude de um amadorismo nítido, jamais os problemas pendentes poderão ser resolvidos com uma simples canetada.