POR TONICO SENRA
- O pensador Nicolau Maquiavel preconizou em 1518 em sua obra “Discursos sobre a Primeira Década de Tito Lívio” que ao ser instalada a corrupção nas instituições de uma República, as dificuldades para eliminá-las seriam imensas, quase impossíveis. Ele estava antevendo a realidade brasileira, com o mensalão, o petrolão e o chamado vacinão bolsonarista só considerando os escândalos mais recentes. A corrupção pelo visto foi institucionalizada na República brasileira.
- “Arquivo Maldito”: o Exército gastou R$1,14 milhão na produção de 3,2 milhões de comprimidos de cloroquina em 2020. A informação consta em documento entregue ao Ministério da Defesa para a Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid no Senado. O medicamento sem eficácia comprovada contra o vírus, se tornou uma aposta perdida do delirante governo federal. Além de poder causar efeitos colaterais adversos como arritmia cardíaca.
- O orçamento secreto de Bolsonaro voltou ao palco, escancarando a permanência de velhos vícios na forma como os recursos públicos são tratados no Brasil. Pela Constituição, o Orçamento deve procurar atender as necessidades da sociedade. Mas para variar, o presidente, descumprindo uma das destacadas promessas de campanha reabilitou o toma lá, dá cá, que já produziu vários escândalos no País.
- A CARBON blindagem realizando uma nova campanha publicitária promocional com filmes curtos ganhando as redes sociais.
- “Quem avisa, amiga é”: “A tensão institucional no País tem ofuscado o debate público sobre uma série de projetos que alteram mecanismos democráticos e aumentam os poderes da classe política”, na avaliação da cientista política Monica Sodré.
- Os vergonhosos votos de parlamentares tucanos na contramão de posições do PSDB são apenas a parte pública da avassaladora crise de identidade e valores que acomete o partido. Os bastidores tucanos viraram uma terra de ninguém onde as leis da conveniência pessoal e da sobrevivência política imperam.
- No Sesc Idéias com grife Abram Szajman – “Crítica Musical Brasileira”, Protagonismo Feminino, com Nayive Ananias, André Egg e Flavia Prando.
- Maior tribunal do País, o Tribunal de Justiça de São Paulo vai manter parte do trabalho e das audiências no sistema remoto após o término da pandemia. Até 50% dos magistrados e funcionários de primeira instância e 70% dos servidores administrativos a segunda instância poderão trabalhar em casa. A previsão é que juízes possam despachar remotamente um ou dois dias por semana desde que um terço dos magistrados estejam presentes aos fóruns.
- “O Carnaval chegou”… O controvertido e árido ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho empenhou recursos do orçamento secreto para a compra de 90 tratores, 9 motoniveladoras e 12 pás carregadeiras para o Rio Grande do Norte, seu estado de origem. As verbas foram direcionadas a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Paraíba (um poço sem fundo de dinheiro público). As indicações aparecem com a sigla “GM” (gabinete do ministro) na planilha elaborada pelo ministério, em que se pode ler os nomes de mais de 285 parlamentares contemplados (sic) com cotas dentro dos R$3,3 bilhões que o Desenvolvimento Regional empenhou em dezembro.
- A piora de componentes eletrônicos, com a escassez global de chips, abriu uma nova onda de paralizações na indústria automotiva brasileira. Praticamente metade das fábricas de automóveis do País está parando por períodos que vão de dias a meses, pela indisponibilidade de insumo.
- Mesa das mais concorridas no Rodeio do Shopping Iguatemi: Renato Escobar ciceroneando empresários de Recife que vieram conhecer de perto as instalações da Collet Blindagens para futuros negócios no setor da segurança privada.
- “Bastidores”: o insípido e inodoro Rodrigo Pacheco – figurante no quadro triste do Centrão e infelizmente para o Brasil, presidente do Senado, foi mordido pela abelha rainha do poder pensando em se candidatar em 2022 para a presidência do Brasil. Para isso, conversa sobre o seu futuro e avalia o seu potencial com alguns partidos entre eles o PSD de Gilberto Kassab.