Zoo 18/05/2020

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  • Ao ver o quadro político que se encontra a Nação, me veio a lembrança do navio Costa  Concórdia, que adernou na ilha de Giglio, na costa italiana comandado pelo capitão Francesco Schettino, que ao perceber a gravidade do  acontecido, fugiu para a ilha abandonando  o navio à própria sorte, com a capitânia dos portos gritando pelos autofalantes: “Schettino,  vada à bordo! Vada à bordo”! Mais ou menos o que vem acontecendo com o Brasil, afundando com o povo lúcido pedindo que o mandatário assuma o controle, apesar da água estar chegando no nariz. Bolsonaro! Vada à bordo! Vada à bordo!
  • Sobre casamento:  “Eu estava preparado para à saúde e a doença, não me falaram da quarentena”.
  • Monica e Renato Moraes Dantas voltaram do retiro obrigatório da praia de Guaicá.
  • Ao som da valsa “Chocolate com Amêndoas”, do compositor francês Eric Sartie, o governo exige sacrifícios da Nação, como agora, diante de um iminente caos social e econômico, provocado pelo vírus, o setor público fica de fora, salários serão drasticamente reduzidos no setor privado, enquanto para o setor   público, dos três poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, cheio de mordomias e penduricalhos, não existem restrições. Mas o vírus não enxerga essa odiosa distinção, que além de cega é marota, pois é decidida por aqueles que vão desfrutá-la.
  • Claudio Marmo, do marketing da BSS Blindagem programando uma série de ações após a quarentena envolvendo a marca. Quem viver, verá!
  • Perguntar ofende: até quando a atriz Regina Duarte, da secretaria da Cultura aguentará as alucinações costumeiras do capitão-palmito? Se arrependimento matasse… Seria mais útil ter oferecido seus ideais para os Médicos Sem Fronteiras. Triste fim da  “Namoradinha do Brasil” agora “ Enganadinha do Brasil”.
  • Um santuário fortificado no qual poucos tem permissão para entrar e um número ainda menor recebe permissão para entender. Ter Fé custa caro! Ao ponto do capitão-palmito descer os degraus da sua soberba ignorância  vestindo o manto das orações para se reunir no Palácio do Planalto, com forte aliado evangélico o deputado federal David Simões, filho do missionário R.R. Soares  e  (pasmem) com o secretário especial da Receita Federal, José Tostes Neto. E para  que todo este momento de paz ? Para eventual   perdão   das dívidas tributárias que as igrejas da Graça de Deus tem com o Fisco. Divino! O que acontece na realidade terrestre, não no campo celestial, é que o perdão das dívidas traria prejuízo às contas públicas, acumulando apenas R$144 MILLHÕES EM DÉBITOS INSCRITOS na Dívida Ativa da União, terceira maior dívida numa lista de devedores que somam passivo de R$1,6 bilhão. A mesma igreja celestial ainda tem outros dois processos em curso no CARF, tribunal administrativo da Receita, que envolvem autuações de R$4,4 milhões. Não é preciso dizer que capitão-palmito deu uma ordem que foi recebida na área econômica como mais uma interferência em assuntos internos de um órgão para atender o seu eleitorado. Detalhe: se estes apóstolos  propagam serem emissários  de Deus, porque não pedem para que ele realize mais este doce milagre?…
  • Dos mais elogiados o serviço de Assistência Técnica oferecido pela Guardian Blindagem em seu novo endereço do Jaguaré, com plataformas próprias e profissionais especializados. O amigo da coluna Júlio Mattei testou e aprovou…
  • “Black Friday”:  começou  a grande  liquidação na loja “Parceiro Magalú Alvorada”, preços incríveis e grandes descontos para a distribuição de cargos dados ao Centrão (Quadrilhão) composto por conhecidas raposas do Petrolão e da Lava Jato. Em busca de apoio político, o capitão-palmito se agarra como um crustáceo na rocha, se alinhando a Arthur Lira, Ciro Nogueira, Valdemar da Costa Neto e Paulinho da Força. “Não se aceita devoluções”.  Consulte o site da loja.
  • Pelo visto, o surreal maestro Dante Mantovani, apoiado pela grotesca área xiita-ideológica do Planalto, comandada pelo tétrico ”Sem Noção” Olavo de Carvalho, que presta um desserviço à Nação, acordou como presidente da Funarte, com renomeação publicada no Diário Oficial e à tarde para sua frustação se tornou uma simples piada de botequim. Para quem tem amnésia, este paranóico foi quem declarou sem vergonha nenhuma que:  “O rock ativa a droga, que ativa o sexo, que ativa o aborto, que ativa o satanismo”. Só não ativa cérebros atrofiados… O ministério Público Eleitoral denunciou o presidente da FIESP, Paulo Skaf por corrupção, lavagem de dinheiro e Caixa 2 (o que foi uma decepção para a coluna: “Até tu Brutus ?  pelo recebimento e dissimulação de R$ 5,1 milhões da Odebrecht durante campanha de 2014 ao governo do Estado. Também foram denunciados o marqueteiro Duda Mendonça (lembram dele?), seu filho Alexandre, o publicitário Paulo Rossi e o doleiro Álvaro Novis (sempre ele), o ex-presidente da empreiteira  Marcelo Odebrecht e três executivos de palco da construtora. A denúncia é assinada por promotores de respeito da 1ª Zona eleitoral de São Paulo, os experientes Fábio Bechara, Luiz Ambra Neto e João Santa Terra Junior. Eles apontam “esquema deliberadamente voltado ao trato de dinheiro marginal, o que serve a necessidade de desassociá-lo de sua origem espúria”. O momento comédia ficou aos pagamentos a Skaf, segundo delação de ex- executivos da Odebrecht, que teriam sido feitos sob os codinomes “Kibe” e “Tabule”, entregues no Hotel Bourbon na Av. Ibirapuera. Na verdade o singelo da lambança foram os nomes dos pratos árabes (risos), muito apreciados por Silvia Cury, Alexandre Husni, pela família Zahran e Adriana Maluf.
  • Um querido amigo da coluna que está de quarentena, como praticamente toda a Nação, ao comentar pelo celular os absurdos vergonhosos temas políticos recentes, contou que o vírus por sorte não o atingiu. Em compensação seu bar ficou vazio.  Beba com  moderação. Para aguentar o Brasil de hoje, só bêbado…
  • Daniel Deleu Filho foi convidado para engrossar a fila para as palestras da Comissão Internacional de Segurança Privada, que aconteceria em Buenos Aires no dia 12 de maio e foi transferida para 8 de agosto.
  • As últimas  duas décadas foram de pouco convívio entre o falecido compositor Aldir Blanc e o mundo, que não mais lhe interessava. Entrevistá-lo se tornava uma missão improvável. Recluso, como se Aldir estivesse farto de oferecer flores ao deserto, lembrando um personagem do cineasta Pedro Almodovar que ao apontar para um poeta de braços cruzados, um homem diz ao outro: “Veja, aquele é um dos maiores poetas deste século”. “É mesmo e eu posso falar com ele?”.    “Não, ele  não escreve mais as suas palavras”. Uma enorme perda para a Música Popular Brasileira. Sai de cena um poeta, ficando no ar um silêncio vazio…