Zoo 26/05/2020

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• O Brasil neste período de pandemia teve algum ministro da Saúde? Pelo visto, não! O que tivemos foi uma esfinge, desprestigiada e soterrada em gráficos erráticos à frente da pasta, decorativo como um vaso de tulipas enfeitando o ambiente, não passando a mínima credibilidade para a população, vindo a ocupar o cargo devido a mais um delírio lisérgico do mandatário da Nação (que insiste na cloroquina, assim como o ditador Maduro da Venezuela). Dispensando pela porta da cozinha o antecessor sambista que teve seus 10 minutos de fama, porque não seguia a cartilha do “Sempre Livre”, baseado no absorvente íntimo. Enquanto houver o fantasioso alcorão do Estado Islâmico Bolsonarista a ser seguido, não haverá ninguém que sirva. Se houvesse realmente um bom senso flutuando por Brasília, em ritmo asa delta, o nome mais acertado para ocupar o ministério da Saúde, alinhado às ideias estapafúrdias do Planalto seria do ex-médico Roger Abdelmassih. O único que não teria comprometimento nenhum com a sua própria biografia avaliando como positivo o uso do medicamento explosivo.

• Falsidade.com: este é o momento ideal para os maus pagadores se aproveitarem da situação reinante alegando que o vírus atrapalhou totalmente os negócios, e que estes poucos meses da pandemia, os deixaram inadimplentes para a vida. Culpando o isolamento, os governantes, o consumo da maconha no País, a cantora Anitta, o papa, fogem dos compromissos assumidos anteriormente através de brechas existentes prometendo pagar o que devem no dia que o sargento Garcia prender o Zorro.

• O misto de publicitário e artista-plástico Rubem Duailibi editando seu antigo programa automobilístico “Motor Day”, que por anos permaneceu vivo na TV Aberta. Ao mesmo tempo vem se dedicando a pintura em grandes caixas de papelão. Seu delicioso vício diário.

• Neyde e Carlos Buttori pediram – via Homem Aranha – nestes dias declarados de amor eterno um almoço para dois do restaurante Cantaloup: robalo com pupunha e ovas de mujol ao molho de Prosseco. Até a clausura tem seus dias de sabor de festa.

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• “Políticos”: são os únicos que não tem mãe. Se tivessem teriam que brigar todos os dias. Para meio entendedor…

• No frenesi endoidecido das lives, não seria surpresa se surgisse pelo YouTube diretamente da Baixada Fluminense, um miliciano com uma R15 a tiracolo, contando como consegue construir prédios de papel sulfite em terrenos grilados para população de baixa renda utilizando como publicidade o velho slogan do Estado do Piauí: “ Visite antes que acabe”…

• “O ultimo a sair do Aeroporto apaga à luz”: seria o que resta aos dignos brasileiros se o deputado Arthur Lira (do “Quadrilhão”) vier a assumir o lugar de Rodrigo Maia, na Câmara dos Deputados, que fatalmente se transformará em um grande brechó de trocas e pechinchas com aval do desgoverno, que no frigir dos ovos está pegando fio desencapado achando que é hidratante. Onde está meu passaporte?

• No canal Sesc TV com grife visual Abram Szajman, o documentário “Volta à Terra”, que acompanha o dia a dia dos habitantes de UZ, um pequeno vilarejo de Portugal, que sofre com a imigração de seus cidadãos. Tenho certeza que os desavisados, ao lerem o título do documentário pensaram ser uma referência ao ministro nerd Ricardo Salles, do “Desmatamento” Ambiente, expulso como um pernilongo da perna de seringueiro do Partido Novo, achando que todas as ações criminosas de queimadas e grileiros na Amazônia estão dentro do previsto pela sua pasta dental. Devastação: 1.202 km é a quantidade perdida de janeiro a abril. Foram derrubadas 405,61 km de floresta. Vergonha varonil!

• Na Córsega tem um antigo provérbio que diz : “Um cristão perdoa. Um idiota esquece”. Também muito usado na cidade de Campo Grande, segundo o empresário Caio Turqueto.

• Eu não sei vocês, mas não aguento mais ouvir a frase piegas pós-covid 19: “Espero um mundo melhor, mais solidário e mais justo”. Pura babaquice de quem tem fios de ovos na cabeça…

• A sempre criativa Roberta Zarvos criou uma linha de máscaras de proteção personalizadas que leva sua grife “Z”. Entre os primeiros clientes estão: Bia Ribeiro do Valle, Mário Brandizzi Neto, Vera e Alexandre Husni, Mariana e Hélio Franco de Mello, a marchand de artes Aninha Martins Ferreira e Edson Palácios.

• Quem vai sofrer com o término da quarentena serão os restaurantes que vivem através do serviço de buffet, onde praticamente ficará impossível atender a clientela devido ao distanciamento social. Será uma espécie de soluço”,
pausado, minuto a minuto, nada de aglomerações em torno dos alimentos. Os almoços dos executivos que sempre buscaram serviço imediato, terão que se contentar com a espera em ritmo SUS. Final dos tempos!

• Mais uma profissão extinta devido ao vírus: promotora de eventos.

• O cozinheiro de fim de semana Daniel Deleu Filho, durante este período em casa, passou a se deliciar na cozinha testando novas receitas, ao ponto de sua mulher Carol lhe aconselhar lançar um livro sobre o assunto com o título pronto : “O Fogão nosso de cada Dia”.

• Como é mais que sabido o ministro Alexandre de Moraes do STF manteve o veto ao nome do delegado Ramagem a nomeação da PF. E arquivou. O mais escabroso foi a saia justa que o atual chefe da PF, Rolando de Souza teve que vestir, fora do provador diante da sua equipe recém formada e precisando de atitudes de liderança. Para que mexer novamente no vespeiro, desprestigiando de maneira rude e grosseira o novo líder da PF? Por um simples e estúpido capricho do ”jeca” mandatário, que não se conforma em ser contrariado. Porque delirantemente, ”quem manda sou eu”. Qualquer semelhança com dono idiota de empresa no Brasil não é mera coincidência. Quanto mais incapaz, mais alardeia aos gritos que é o dono, aqui mando eu!. Então fique com as dívidas e a falência, são todas suas. Tenho certeza, que neste ponto ninguém irá contrariá-lo. Vergonhoso! Asqueroso! Ridículo! ”Quem nunca comeu melado, quando come se lambuza”, o ditado é mais que apropriado diante das despesas “sigilosas” (sic) no valor de R$3,76 milhões dos cartões corporativos (só na Abin foram gastos R$7,55 milhões) do ”jeca” capitão-palmito na presidência, que simplesmente dobraram nos quatro meses de 2020. Com salário de mais de R$30 mil mensais, sem pagar despesas como aluguel, gasolina, viagens e passeios de moto no solo e na água (um “dejá vù” de Fernando Collor) no Lago Paranoá, aquele dinheiro poderia ser aplicado em algo mais nobre. Como exemplo: iniciar obras de saneamento básico para dar água e esgoto a mais de 100 milhões de brasileiros desamparados. Em tempo: o aquecimento elétrico da piscina está desligado…

• Como dizia o gênio brasileiro do humor ácido Millôr Fernandes: “As pessoas que falam muito, mentem sempre, porque acabam esgotando seus estoques de verdades”.

• A linguagem de baixíssimo calão durante a reunião ministerial do dia 22 de abril apresentada em vídeo para que todo o Brasil soubesse, confirmou segundo testemunhas presentes as verdades ditas por Sérgio Moro, ao mesmo tempo mostrando o nível dos participantes de quinta categoria digna de um encontro de torcida organizada de futebol realizada em qualquer muquifo de periferia. Um lixão a céu aberto… Em tempo: a Nação espera o bom senso (duvido) de Augusto Aras – procurador – geral da República, que diante das evidências claras não tenha nenhuma recaída mental. A coluna não rejeita pelo sórdido arquivamento. Todos sabem dos sonhos de Barbie, do procurador-geral para ser um dos indicados pelo ”jeca” capitão-palmito para uma cadeira de veludo e degustações de vinhos raros com lagostas no STF. A grande verdade é que caráter não se compra em feira livre…