Zoo – 8/05/2023

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POR TONICO SENRA

  • Então teremos a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre o 8 de janeiro. Que ótimo! Vamos assistir a uma nova edição do festival dedicado aos variados naipes do espectro eleitoral. Quanto a resultados, a luz da nulidade produzida por meio da recente CPI da Covid, afora gasto público, o mais provável é que não chegue a nada. A não ser claro, como preparação para campanhas políticas.
  • Na campanha de comemoração de 100 dias de governo, Lula tomou o slogan “O Brasil Voltou”, que foi usado por Michel Temer ao completar dois anos de governo. A sabedoria popular diz que “o uso do cachimbo faz a boca torta”. A apropriação do slogan de Temer, a quem Lula insiste em chamar de “golpista” é pequena causa diante dos cachimbos que o levaram às condenações em três instancias e à internação na cela da Polícia Federal em Curitiba.
  • Aliados reclamam de promessas não cumpridas pelo Planalto em relação à distribuição de cargos e emendas. A crítica vem tanto daqueles que já integram o governo como dos que são cotejados para embarcar. Para o Republicanos, que se declara como independente, foram prometidas em março as vagas na Codevasf na Paraíba e em Pernambuco, algo que não se confirmou até agora.
  • O governo da Ucrânia convidou Lula para visitar o País e ver a realidade da guerra em que o invasor, no caso a Rússia, destrói e a Ucrânia se  defende. Lula não vai, pois seria o mesmo que assumir o erro de palavras suas, de uma imbecilidade única. Para isso vai mandar aquela ameba andante do seu garoto de recados Celso Amorim. Visitar um País sofrido com fome & mortes não faz parte do seu programa político e muito menos do seu superego.
  • Excelente o artigo do professor José Goldemberg sobre “Um programa de energia sustentável para São Paulo”.  O artigo reforça a opinião daqueles que pensam que o carro elétrico, embora muito importante para a maioria dos países, talvez não o seja para o Brasil. Aqui temos o etanol, tecnologia usada e aprovada desde 1975 e que ainda tem avanços consideráveis previstos para seu horizonte próximo. Para o bem do Brasil, o tema merece uma análise mais profunda.
  • O ex-presidente dos EUA Donald Trump quer participar à distância de um julgamento em Manhattan por acusações de ter estuprado uma mulher há quase 30 anos. Segundo Joseph Tacopina, advogado de Trump, ele quer poupar os nova –iorquinos de engarrafamentos, ruas bloqueadas e alta segurança que inevitavelmente o acompanhariam. O julgamento ocorre por conta de uma ação movida por Jean Carroll, que acusou Trump de atacá-la no vestiário de uma loja de departamentos na Quinta Avenida em Nova York.
  • A pessoa que matou crianças a machadadas será processada, julgada, condenada e presa com todo rigor da lei brasileira. Se for condenada com a pena máxima, 30 anos em regime fechado, pode vir a ter direito a sair da cadeia depois de cumprir um sexto da pena, ou seja, em cinco anos o assassino estaria nas ruas, livre. Resta evidente que a legislação brasileira não é capaz de lidar com esta nova realidade de crimes bárbaros que infelizmente, parecem ser o novo normal.