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Acordo de cooperação Brasil-África para produção e comércio de alimentos de forma sustentável

Com a presença de representantes da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), dos governos de Angola, Moçambique e Brasil (por meio do Programa Mais Alimentos, do Ministério do Desenvolvimento Agrário brasileiro) e da ABIMAQ, foi realizado nesta semana, no auditório do Pavilhão do Brasil na Exposição Universal de Milão, o painel Cooperação Brasil-África para produção sustentável e comércio de alimentos, organizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), com o apoio da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ).

Durante o painel – que fez parte do evento Brazilian Roundtable: Searching Solutions for the International Food Trade, promovido pela Apex-Brasil para estimular o debate sobre temas relacionados ao comércio internacional para os produtos agrícolas e teve como moderador o representante da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin – foram apresentados os indicadores e cenário entre as relações Brasil-África com relação à produção e comercialização de alimentos.

O diretor da Divisão de Produção e Proteção Vegetal da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), Clayton Campanhola, em sua explanação, abordou a relação comercial Brasil-África, que nos últimos sete anos expandiu de US$ 4,3 bilhões para US$ 26,5 bi. Além desses dados o diretor citou as relações institucionais entre os dois pises como o apoio que o Brasil vem oferecendo para 250 diferentes projetos em 34 países africanos.

Já o diretor do Programa Mais Alimentos do Ministério do Desenvolvimento Agrário do Brasil (MDA), Lucas Ramalho, destacou que no primeiro estágio de implantação do Programa Mais Alimentos Internacional, o Brasil exportou 63.814 mil máquinas, equipamentos e implementos agrícolas. Segundo Ramalho, uma das principais contribuições da relação Brasil-África é compartilhar a experiência de criar e implantar políticas públicas inovadoras para agricultura familiar com objetivo de acabar com a fome e pobreza.

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Presente ao debate, o diretor da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA) da ABIMAQ, Francisco Matturro, destacou o compromisso da Associação no evento como reforço ao projeto de continuidade e ampliação geral do Programa Mais Alimentos. “A nossa participação, foi importante, para reforçar o projeto de continuidade e ampliação geral do Programa Mais Alimentos Internacional”, afirmou o diretor.

Ele acredita que a participação da ABIMAQ, representada pela CSMIA, consolida a parceria entre a entidade e o Ministério do Desenvolvimento Agrário do Brasil (MDA), para que “através do Programa Mais Alimentos Internacional,  ABIMAQ e MDA estimulem a indústria nacional e contribuam com a manutenção de empregos na indústria e no campo, na geração de renda, no combate à fome e ressalte o potencial da tecnologia agrícola tropical, no qual o Brasil é líder mundial”.

Matturro ressaltou também que a presença dos palestrantes no Painel contribuiu para o debate sobre as vantagens do pacote tecnológico que consiste em capacitação técnica, transferência de tecnologia e assistência técnica no país.

Relações bilateriais

O Brasil já é tradicionalmente exportador de máquinas e implementos para o setor agrícola do continente africano. De acordo com a área de Inteligência de Mercado do Programa Brazil Machinery Solutions, houve um crescimento de 15,3% das exportações brasileiras de máquinas e implementos agrícolas para o continente africano em 2015. As importações realizadas por Moçambique de produtos brasileiros do setor, por exemplo, são as que mais se destacam: em 2015, o país já recebeu mais de US$ 13,6 milhões em máquinas e implementos agrícolas do Brasil, o que corresponde a 40% de toda a exportação brasileira de máquinas e implementos agrícolas para a África.

De acordo com o diretor executivo de Comércio Exterior da ABIMAQ, Klaus Curt Müller, o objetivo do Painel vai além do foco no continente africano, pois buscou a consolidação das políticas públicas do governo federal com o setor privado a fim de potencializar a atuação internacional e a marca Brasil nos países participantes.

“Nosso objetivo é repetir o sucesso do Programa Mais Alimentos Brasil em âmbito mundial, ressaltar o potencial da tecnologia agrícola tropical e a qualidade e competitividade das máquinas e equipamentos brasileiros voltados para a agricultura em países de clima tropical. Queremos também destacar as vantagens do pacote tecnológico que consiste em capacitação técnica, transferência de tecnologia e assistência técnica no país”, explica Müller.

Segundo o diretor, eventos como esse propiciam o debate sobre o setor com embaixadas, consulados, ministérios da Agricultura e órgãos afins de diversos países.

Fonte: ABIMAQ

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