A Bienal do Livro chegou ao fim no último domingo (12) no Rio de Janeiro, com as cerca de 85 editoras que participaram do evento registrando aumento nas vendas de livros na comparação com a edição anterior, de 2019.
Ao longo de dez dias mais de dois milhões de obras vendidas no evento que foi o primeiro de grande porte realizado no Rio de Janeiro desde o início da pandemia.
Cerca de 250 mil pessoas passaram pelos três pavilhões da Bienal do Livro na Barra da Tijuca, sendo que 99% dos presentes compraram pelo menos um livro —a média foi de oito livros comprados por visitante.
O total de visitantes ficou abaixo do projetado, de cerca de 400 mil pessoas. Em 2019, sem pandemia e outras restrições, a Bienal contou com 600 mil visitantes.
De acordo com o balanço apresentado pela organização, 34,5% do público presente estiveram no evento pela primeira vez e 50,8% tinham entre 18 e 25 anos.
Para estimular o hábito da leitura, a edição recebeu quase 70 mil estudantes da rede pública de ensino. Todos os alunos da Rede Municipal que visitaram a Bienal receberam um cartão de 20 reais para gastar na feira.
Os 47 mil servidores da educação municipal também foram presenteados com um cartão para compras de livros no valor de 200 reais.
O evento também contou com um posto de vacinação contra a covid. A iniciativa, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, vacinou mais de 300 pessoas que ainda não tinham tomado a segunda dose, condição para que pudessem visitar o festival.
Por dia, cerca de 50 pessoas, em média, voltaram para casa por não terem apresentado o comprovante de vacinação, necessário para acessar a Bienal do livro.
Para Tatiana Zaccaro, diretora da GL events, responsável pela realização do evento, a aposta de fazer o festival foi acertada.
“Ser o primeiro evento de grande porte era uma responsabilidade enorme e estamos muito felizes com o resultado. Conseguimos comprovar que é possível fazer um grande evento com segurança e qualidade”, afirmou.
Víamos a felicidade em cada olhar e no contato carinhoso com os livros e com os autores. A Bienal é um momento de experiência leitora sem igual e o público estava ávido por isso”, finalizou a executiva.