O setor de eventos busca tornar seus negócios mais ecológicos, introduzindo estratégias, padrões e metas que cobrem áreas como rastreamento de resíduos e emissões.
Com este olhar, Cingapura lançou na última semana “Um Roteiro de Sustentabilidade MICE” que estabelece três metas específicas para este segmento.
O plano foi elaborado pelo Comitê de Sustentabilidade MICE, formado em agosto pelo Conselho de Turismo de Cingapura (STB) e pela Associação de Fornecedores e Organizadores de Convenções e Exposições de Cingapura (Saceos).
A primeira meta é desenvolver um conjunto de padrões de sustentabilidade até 2023 em que os participantes da indústria MICE possam aplicar com o objetivo de ser reconhecido internacionalmente até 2024.
Outra meta é que todos os seis centros de convenções e exposições, junto com 80% dos membros da Saceos, obtenham certificação de sustentabilidade reconhecida internacionalmente ou nacionalmente, ou ambos, até 2025. A Saceos tem cerca de 150 membros.
Os seis locais são: Changi Exhibition Centre, Raffles City Convention Centre, Resorts World Convention Centre, Sands Expo and Convention Centre, Singapore Expo e Suntec Singapore Convention and Exhibition Centre.
A terceira meta é que a indústria MICE comece a rastrear resíduos e emissões até 2023, reduza os resíduos conforme o “Plano Verde de Cingapura” até 2030 e atinja emissões líquidas zero até 2050, de acordo com a meta nacional.
O roteiro está sendo lançado em meio a esforços para posicionar Cingapura como o principal destino de eventos de negócios sustentáveis da Ásia-Pacífico até 2030.
Falando no lançamento, o Ministro de Estado do Comércio e Indústria, Alvin Tan, observou que a indústria MICE está se recuperando fortemente, com uma série de eventos para 2023 e além.
“Mesmo enquanto nos preparamos para esses megaeventos, devemos agir de forma decisiva para abordar grandes mudanças como a sustentabilidade”, ressaltou.
Para esse fim, ele disse que os organizadores do evento podem aproveitar as iniciativas do Programa de Sustentabilidade do Turismo do STB, como o Fundo de Melhoria de Negócios e o Treinamento de Profissionais da Indústria em Turismo e o Acelerador de Turismo de Cingapura.
Antes da pandemia o segmento MICE sustentava mais de 34.000 empregos diretos e indiretos com um valor agregado de quase US$ 4 bilhões, ou quase 1% do produto interno bruto (PIB) de Cingapura.
