Buscar clientes fora da cidade-sede e ativar contratos já existentes estão entre os principais motivos para as empresas investirem em viagens corporativas. De acordo com estudo da Associação Latino Americana de Gestores de Eventos e Viagens Corporativas – ALAGEV, desenvolvido pela GfK, especializada em pesquisa de mercado, em parceria com o consultor Mauricio Emboaba Moreira, as expectativas em 2017 são favoráveis.
Das empresas entrevistadas, 26% afirmam que devem aumentar os investimentos em viagens corporativas, em 2017, enquanto 43% disseram que vão manter os gastos nos mesmos níveis do ano anterior. Já 32% devem reduzir os valores.
Entre as empresas que vão reforçar os investimentos, os principais motivos são: aumento no número de clientes ou contratos ativos fora da cidade sede da empresa (63%); aumento no número de viagens para identificação de novos ou potenciais clientes (54%); aumento do número de eventos corporativos fora da sede da empresa (46%); aumento no número de filiais, fábricas ou centros de distribuição (38%).
Já as empresas que pretendem reduzir os gastos com viagens corporativas, 60% disseram que vão utilizar mais soluções tecnológicas (conference calls e reuniões virtuais); e 40% vão ter redução do orçamento específico da área.
“Os clientes de viagens corporativas estão um pouco mais otimistas este ano, na comparação com o ano anterior. Viagens e Eventos corporativos continuam a ser uma excelente ferramenta para o crescimento dos negócios da empresa”, comenta Patricia Thomas, Presidente da ALAGEV.
Composição de gastos
De acordo com a pesquisa, na projeção para 2017, passagem aérea e hospedagem serão os principais gastos das empresas pesquisadas. Na distribuição do orçamento, 48% correspondem a passagem área; 30% hospedagem; 7% alimentação no local de destino; 6% locação de veículos; 5% remuneração da agência de viagem; 1% Sistema tecnológico de gestão de viagens corporativas (OBT); 3% outros.