Crise econômica derruba vendas no turismo

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Com o intuito de avaliar as expectavas do setor de turismo durante a temporada de inverno, o Ipeturis (Instituto de Pesquisas, Estudos e Capacitação em Turismo) realizou uma pesquisa para o Sindetur-SP (Sindicato das Empresas de Turismo no Estado de São Paulo) mostrando que a crise econômica está afetando as vendas de 82,1% das empresas do agenciamento turístico no Brasil em 2015.

Entre as empresas que indicaram influência negativa na movimentação, foi apontado queda de 20% nas vendas, tanto para pessoas físicas (71,6% das empresas consultadas), quanto nas vendas para o público corporativo provado (45,1% das empresas). O setor público apontou menor redução, com 59,4% das empresas consultadas indicando uma queda de até 10%.

De acordo com levantamento, 67,7% das empresas consultadas acreditam que as vendas voltarão ao normal no prazo de 1 ano. Já 9,5% acredita na queda das vendas por mais 1 ou 2 anos. Para 22,9% este período será superior a 2 anos.

Quanto ao quadro de emprego, 22,3% das empresas consultadas já demitiram em razão da crise econômica e outrs 34,6% admitiram que ainda existe a possibilidade de demissões.

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Entre as viagens houve uma queda, as com destino internacional sofreram maior impacto, com queda média de 44,2% nas vendas, enquanto as dentro do país apresentou retração média de 27%.

Entre os destinos, o ranking de vendas é liderado por Gramado (15,3%), Fortaleza (14,1%), Rio de Janeiro (7,6%), São Paulo (7,1%), Natal (6,5%) e Salvador (6,3%). Das motivações para as suas escolhas, o clima frio em Gramado, sol e praia em Fortaleza, Natal e Salvador e os negócios no Rio de Janeiro e São Paulo. Nos Estados do Rio Grande do Sul (20,7%), Ceará (14,2%), Bahia (11,5%), São Paulo (11,2%) e Rio de Janeiro (7,9%) estão os destinos nacionais mais mencionados pelos entrevistados.

Entre os destinos internacionais ganham destaque Orlando (13,2%), Miami (11,6%), Nova York (9,3%), Paris (7,6%) e Buenos Aires (6,7%). %). As principais motivações indicadas para estes destinos foram os parques temáticos em Orlando, compras em Miami e Nova York e os atrativos culturais em Paris e Buenos Aires. Entre os países mais citados, os Estados Unidos tiveram maior destaque, com 38,6% das indicações. Em seguida, Argentina (14,3%), Chile (9%), França (9%), Portugal (5,7%) e Itália (3,7%).

Os dados foram coletados de 17 a 22 de Junho deste ano, junto a 375 empresas do gerenciamento turístico em todo brasil. Agências de Viagens de atendimento direto ao consumidor final constituem 91,7% da amostra, complementada pelas Operadoras Turísticas (7,5%) atuantes na produção de viagens organizadas e serviços de receptivo. Consolidadoras, que atuam na intermediação de passagens aéreas para milhares de agências de viagens, representam 0,8%.

 

Fonte: GT MARKETING E COMUNICAÇÃO