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De modelo de reabertura para o final da fila: Alemanha luta para volta de suas feiras

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Durante o ano de 2020 a Alemanha foi um modelo de trabalho a ser seguido para a reabertura das feiras de negócios.

Em um curto período a indústria de feiras do país conseguiu diferenciar as feiras de outros eventos classificados como “aglomerações”. O resultado foi um papel de protagonismo e a realização de feiras nos últimos meses do ano.

No entanto, com a chegada da segunda onda da COVID-19 no país, tudo mudou. Agora a Alemanha acompanha processos de reabertura de seus vizinhos europeus enquanto aguarda uma luz verde do governo.

 A indústria de feiras na Europa está gradualmente ganhando impulso, ou pelo menos abrindo perspectivas para o mercado de feiras.

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Na Espanha, a primeira feira nacional, a HIP, aconteceu em Madrid sob condições definidas pelo estado. 

Na Grã-Bretanha foi definida uma perspectiva de abertura para junho e na Holanda projetos-modelo foram iniciados na área de congressos e outros formatos de eventos. Na Rússia e Turquia as feiras também já voltaram.

Na Alemanha, por outro lado, nem os estados federais individuais nem a Conferência do Primeiro-Ministro, que se reúne regularmente, trataram da possível readmissão de feiras comerciais. 

“Já é hora de a política alemã se preocupar seriamente em como a maior indústria de feiras da Europa, que organiza a maioria dos eventos mais importantes do mundo, deve voltar a funcionar. Muitas dessas feiras de negócios são marcas mundialmente conhecidas, muitas vezes muito além das comunidades dos seus setores”, afirma Jörn Holtmeier, diretor da AUMA – Associação da Indústria Alemã de Exposições.

Recomeço será regional

Com diversas restrições ainda vigentes em relação a viagens internacionais, a AUMA aposta nas feiras comerciais regionais e nacionais como um ponto de partida ideal para um recomeço.

“Agora temos que começar a construir a confiança novamente em uma feira de negócios segura e de sucesso”, explica Holtmeier. 

De acordo com o diretor da AUMA, as feiras nacionais e regionais teriam uma área de captação administrável e, portanto, poderiam ser incluídas nos projetos-modelo já iniciados em alguns estados federais. 

“Se projetos modelo no varejo fora do setor de alimentos são possíveis, isso também deve se aplicar a feiras comerciais adequadas. Por que deveria ser diferente no setor de feiras, que tem conceitos abrangentes de proteção à saúde prescritos pelos estados federais?”, finaliza o executivo.

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