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Diversidade: ponto de partida para práticas ESG

POR RONALDO BIAS FERREIRA JR.

Segundo o Instituto Locomotiva e o Data Favela, mulheres, negros e classes C, D e E concentram mais de 80% das intenções de compra do Brasil.

Este por si só, já é um belo motivo para entender que implementar programas e ações concretas em prol da diversidade e da inclusão é uma estratégia vital para que as empresas sejam mais lucrativas e longevas nos tempos atuais. 

As empresas precisam se conectar para entender e atender bem à diversa maioria de pessoas que têm a intenção de comprar produtos e serviços no Brasil. Sem incluir a diversidade, não dá para fazer bons negócios.

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Trata-se de uma questão de sobrevivência, pois organizações com lideranças diversificadas têm maior probabilidade de compreender as necessidades de uma base plural de clientes. 

E que bom que a inclusão das diferenças também dá lucro ou pode melhorar os resultados financeiros dos negócios, mas esse não deve ser o principal motivo que move uma empresa na direção da diversidade, que está transformando a forma como as companhias estão enxergando o futuro.

Vem daí a importância das práticas ESG (Environmental, Social and Governance – em português: ASG – Ambiental, Social e Governança), que, de forma estruturada, buscam garantir que as empresas estejam comprometidas em transformar o mundo corporativo em um lugar mais equilibrado e com mais oportunidades para as pessoas. 

O ESG promove que, independentemente da obsessão pelo lucro, as empresas precisam fazer o que é preciso ser feito. Por isso, suas práticas apoiam líderes transformadores, que provocam suas empresas a construírem um futuro melhor a partir das escolhas e dos investimentos que elas fazem hoje.

São esses os profissionais que, de forma corajosa, mostram que lutar por equidade, direitos humanos e respeito (temas evitados no mundo corporativo) não é questão polêmica ou ativismo, mas sim a coisa certa a se fazer.

E o certo a se fazer é cuidar da forma como o mundo corporativo se relaciona com as pessoas que fazem parte de seu ecossistema: com os clientes, os colaboradores e a comunidade. Isso deve ser feito respeitando os direitos humanos, atualizando as leis trabalhistas, melhorando as condições do trabalho e cuidando do clima organizacional.

O certo é focar os resultados, mas também o equilíbrio desejado entre os desafios da vida profissional e pessoal; é investir tempo e recursos para cuidar da proteção e do tratamento dos dados dessas pessoas; é apoiar explicitamente a diversidade e inclusão, criando espaços seguros para que as pessoas possam contribuir, somando as suas diferenças.

Este é o papel que se espera das empresas e da poderosa rede colaborativa que podem formar no mundo de hoje, pois juntas, agindo de forma coordenada, elas têm grande influência e força para elevar a régua civilizatória a partir de seus ecossistemas de negócios.

Uma empresa que inclui a diversidade, que respeita e valoriza as diferenças individuais em suas várias dimensões, minimiza preconceitos, desigualdades e elimina a praga dos assédios moral e sexual, que tanto neutralizam o potencial de trabalho das pessoas.

Não agir nesse sentido é colaborar para um ambiente desigual, que cria desvantagens para alguns grupos de indivíduos e para todos os tipos de negócio.

Ronaldo Bias Ferreira Jr. é sócio-diretor da um.a Diversidade Criativa, membro do conselho da AMPRO e fundador do programa de capacitação MDI Mestre Diversidade Inclusiva, em parceria com a Pearson Educacional.

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