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Entrevista com Abdala, presidente da Francal Feiras, sobre os impactos do COVID-19 no setor de feiras

Confira a entrevista com Abdala Jamil Abdala, presidente da Francal Feiras.

Como você avalia os prejuízos para o setor de eventos do Brasil com o COVID-19?

O setor de eventos é afetado duplamente. Primeiro, porque tem como característica trabalhar com grande número de pessoas durante as feiras, e evitar aglomerações foi uma das primeiras recomendações das autoridades sanitárias. Em segundo lugar, a propagação do novo coronavírus impactou outras as atividades, como varejo e indústria, o que vai provocar uma paralisia na economia. Como reflexo dos mercados que representa, quando um setor passa por dificuldades os eventos de negócios também passam.

E para a empresa, como está sendo o impacto do Novo Coronavírus na operação?

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Em obediência às recomendações das autoridades públicas e em respeito a todos os atores envolvidos, estamos adiando datas de algumas feiras à medida que negociamos com os pavilhões de realização. Ainda estamos na fase de conversar com nossos parceiros e clientes, por isso não temos como avaliar o impacto financeiro das alterações de data na empresa. Nossos colaboradores estão trabalhando em sistema de home office desde o dia 16 do último mês e estamos evitando ao máximo atividades profissionais que exigem deslocamento.

Quais eventos foram adiados até o momento? Todos serão realizados ainda em 2020?

As alterações de data dependem das negociações com os pavilhões, os quais estão empenhados e comprometidos a fazer o melhor para cada promotora. Pretendemos realizar todo o nosso calendário em 2020, mas ainda há bastante imprevisibilidade neste sentido. Eventos com datas já alteradas: AUTOCOM – Feira Internacional de Automação para o Comércio: nova data: 17, 18 e 19 de agosto, Pavilhão Amarelo, Expo Center Norte. Naturaltech e Bio Brazil Fair | Biofach America Latina: nova data: 14 a 17 de outubro, Anhembi. Francal Ablac Show: nova data: 02 a 04de setembro, Pavilhão Amarelo, Expo Center Norte.

Os expositores dos eventos adiados são empresas que – assim como todas as outras – enfrentaram problemas econômicos durante a crise do COVID-19. Eles seguem confirmados?

Estamos em constante contato com nossos clientes (expositores) e assumimos o compromisso de buscar novas datas que causem o menor impacto possível nos negócios do setor e, consequentemente, no de suas empresas. Acreditamos que a imensa maioria dos expositores permanecerão conosco, já que enxergam as feiras como uma importante ferramenta de negócios, marketing e networking, ainda mais fundamental quando tivermos superado a pandemia e a economia voltar a se movimentar.

Como está sendo o contato com os pavilhões para remarcação dos eventos? Falando de um aspecto geral e no seu ponto de vista, como será o calendário de feiras no segundo semestre? Terá espaço suficiente para todos os eventos?

Sabemos que mesmo em períodos de normalidade o calendário dos pavilhões de São Paulo já é bastante concorrido. Estamos trabalhando de forma ágil, porém zelosa com as necessidades dos nossos clientes, para buscarmos as melhores opções de datas no segundo semestre, e temos certeza de que todas as outras promotoras estão fazendo o mesmo. Então, é inevitável um “congestionamento” nos pavilhões no segundo semestre. Mas acreditamos que com calma, solidariedade e com a união que é a marca do setor de feiras, conseguiremos ajustar todos os eventos e atender o mercado.

Neste período sem evento, serão feitas ações digitais para amenizar a lacuna deixada pela realização da feira? Se sim, quais?

Nossa comunicação com o mercado por meio das mídias sociais e marketing de relacionamento e se dá durante todo o ano, mesmo em condições normais e fora do período de feiras. O contato com o mercado – expositores, visitantes, parceiros – é uma constante da Francal Feiras e será mantido neste intervalo entre a data prevista e a nova data das feiras citadas, porém respeitando o momento atual para publicar apenas informações e conteúdo pertinentes.

Após toda a crise passar, quanto tempo você avalia para o setor se recuperar?

Segundo o ministro da Saúde, o pico da pandemia no Brasil será abril-maio, o “platô” em junho-julho e o arrefecimento a partir de agosto-setembro. Se esta previsão se mantiver, o País como um todo terá um período muito curto para se recuperar economicamente em 2020. Da nossa parte, como promotores de feiras, vamos fazer o que estiver ao nosso alcance para colaborar para reaquecer os negócios dos setores que representamos, mas acredito que o cenário só irá mesmo atingir a normalidade em 2021.

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