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Gitex teve aumento de participação de startups brasileiras em 2022

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Em meio ao forte crescimento do ecossistema de inovação brasileiro, startups nacionais buscam a internacionalização em direção a novos mercados.

Os Emirados Árabes Unidos (EAU), que visam se posicionar como um hub tecnológico global, têm chamado atenção do setor.

Por isso, a Agência Brasileira de Promoção a Exportações e Investimentos (ApexBrasil) levou 14 startups brasileiras para se apresentarem na feira em Dubai, de 10 a 13 de outubro.

A GITEX North Star ocorre junto à feira GITEX Global, numa área dedicada às startups, com uma programação repleta de palestras, sessões de pitch das startups e premiação.

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Anualmente, negócios multimilionários e importantes parcerias são anunciados na feira, que reúne mais de 4 mil empresas de tecnologia, de 170 países diferentes.

Os compradores internacionais visitam o evento em busca de soluções inovadoras, que startups brasileiras estão prontas para apresentar.

A delegação da ApexBrasil na feira foi composta por empresas que atuam em diferentes setores, como educação, inteligência artificial, cidades inteligentes, transporte, biotecnologia, robótica entre outros.

Todas elas trabalham com base tecnológica, soluções escaláveis e possuem potencial para instalação nos EAU.

Nos dias que sucedem o evento, as empresas selecionadas participaram também de uma agenda complementar de imersão no país, com visitas técnicas, reuniões prospectivas e ações de networking, para melhor compreensão das formas de negócios e oportunidades de expansão internacional.

Desde 2020, a participação do Brasil na GITEX, que é organizada pela ApexBrasil, quase triplicou, passando de 5 para 14 startups.

A expansão acompanha os bons resultados do setor, que, em 2021, atraiu cerca de US$ 9,4 bilhões em investimentos, com 11 empresas brasileiras atingindo o valor de mercado de mais de US$ 1 bilhão (conhecidas como “unicórnios”).

Com esses números recordes para o setor, hoje o Brasil ocupa a nona posição em termos de número total de empresas “unicórnios” no mundo, à frente de países como Japão, Singapura e Coreia do Sul.

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