Anúncio
Início Noticias A-Z Grupo Live Marketing RS escreve manifesto: “Até quando vamos aguentar? Basta!”

Grupo Live Marketing RS escreve manifesto: “Até quando vamos aguentar? Basta!”

Anúncio

O Grupo Live Marketing RS divulgou em suas redes sociais um manifesto com críticas às últimas determinações do Governo do Rio Grande do Sul que – mais uma vez – prejudica o setor de eventos.

O grupo foi criado há três anos por iniciativa de empresários do segmento de eventos, com o objetivo de fortalecer e organizar o setor.

Desde março, a o Grupo Live Marketing RS procura alternativas para auxiliar os profissionais do ramo a enfrentar a crise gerada pela pandemia.

Confira abaixo o manifesto na íntegra

Anúncio

Enquanto isso as aglomerações e a clandestinidade ocupam os espaços públicos e privados, com total insegurança. Isso pode.

Na contrapartida, algumas empresas e profissionais do setor atuam quase no constrangimento e com severas restrições nestas últimas semanas, fora àquelas que não podem fazer absolutamente nada. E agora tudo fechado novamente.

Ontem (30/11), à noite, após uma delicada reunião no Grupo Live Marketing RS, a indignação e o desespero foram as tônicas das manifestações.

Estamos cansados de sermos tratados como os vilões, sendo que todos os eventos-teste e o show autorizado do Nando Reis, com tudo absolutamente controlado, considerando os protocolos de segurança, além dos poucos eventos corporativos e sociais que aconteceram neste período, não tivemos nenhum caso de contaminação.

No entanto, as ruas e outros espaços permanecem fazendo o ilegal com total liberdade e sem fiscalização. E os eventos profissionais? A eles, o rigoroso olhar da lei dos decretos do governo estadual.

A revolta maior também foi expressa, pois logo após o término das campanhas, reuniões em comitês, com aglomerações em frente das instalações político-partidárias, abraços, falas, pessoas sem máscaras, em inúmeros casos expostos na mídia, inclusive – era possível e real. E os eventos? Esses não.

Porque viramos o bode expiatório das gestões públicas que, na briga de quem tem mais poder, insistem em nos tratar com total desrespeito e nos colocar no palco de vilões. Somos marionetes e exemplos para a sociedade que, por sua vez, acaba também nos condenando, por aquilo que não fizemos. Pois quando realizamos, garantimos a segurança de nossos públicos.

Somos ainda, na visão do governo, um dos responsáveis, embora já demonstrado o contrário, pela possível contaminação que venha acontecer. Logo, àqueles que têm anos de experiência, competência, responsabilidade e cuidados pontuados nos protocolos, pelo setor criados, balizando até mesmo o estabelecimento dos decretos do governo estadual.

E agora? Somos jogados ao lixo. Somos desprezados e fadados a fechar as nossas portas e acabar com as vidas de milhares de trabalhadores. E a economia? Pouco importa, não é mesmo? Afinal, somos um país rico, um estado rico, um município rico e podemos ficar sem trabalhar o tempo que os governos desejarem.

Contudo, estamos novamente de mãos amarradas. Mas a nossa voz e ações não podem impedir. Vários segmentos do setor, há tempo desejam fazer ações mais consistentes e públicas, como protestos e expor a fragilidade e o desrespeito em que somos tratados nestes dez meses. Basta!

Estamos revoltados, sim. E exigimos que os governos se coloquem, de verdade, sem as falácias conjunturais, desobrigados de seus interesses eleitorais, agora já passados. E, portanto, é fácil fechar tudo.

A Justiça tem que servir a todos. E se não tiver caminhos, já que até agora o diálogo foi o nosso vetor, mesmo com pequenos avanços, buscaremos os nossos direitos jurídicos. Basta. Tenham a responsabilidade de governar para todos. E não culpabilizar àqueles que fazem, de fato, a economia crescer.

Não somos irresponsáveis e não ignoramos a triste realidade que a pandemia nos trouxe. Mas não admitimos, enquanto outros segmentos econômicos permanecem atuando, ser os únicos penalizados por tal conjuntura.

 Se mais eventos com cuidados fossem autorizados, como repetimos inúmeras vezes nos encontros com os líderes dos poderes executivo e legislativo, menos riscos e menor a clandestinidade seria. No entanto, ao que tudo indica, os governos querem eleger um culpado. E não seremos nós.

Por um Estado de Direito de verdade, por garantias de continuidade de nossas atividades e a manutenção de milhares de empregos do setor no Rio Grande do Sul, exigimos o nosso trabalho de volta. De fato.

Grupo Live Marketing RS, 1 de dezembro de 2020.

Anúncio

SEM COMENTÁRIOS

Sair da versão mobile