O mercado mundial de feiras de negócios e eventos passa por um momento de grandes transformações. Não se discute mais se as feiras e eventos serão híbridos, essa já é uma realidade do mercado – seja em solo nacional ou internacional.
Quem não se adaptar a este novo momento dificilmente conseguirá manter sua relevância ou, até mesmo, sobreviver.
“Na minha visão, mesmo nesse momento em que as feiras presenciais não são possíveis de serem realizadas, é muito importante que os eventos mantenham os ecossistemas aquecidos entregando conteúdo e oportunidades para seus expositores, visitantes e patrocinadores”, afirma Marcelo Chanoft, Diretor da TES – empresa do Grupo R1.
O executivo acredita que o ano de 2021 ainda será difícil para as feiras presenciais. “Os organizadores que não conseguiram realizar suas feiras em 2020, e pelo que estamos vendo também dificilmente conseguirão realizá-los em 2021, correm o risco de verem seus eventos desaparecerem, pois invariavelmente os expositores e visitantes vão encontrar outros caminhos para fazerem negócios”, completa.
O Grupo R1 conseguiu enxergar este horizonte de mudanças logo no início da pandemia e rapidamente se adaptou e passou a trabalhar para desenvolver soluções para o novo momento, focando energia nas suas unidades de tecnologia e digital, entendendo que tudo que fosse desenvolvido deveria já estar preparado para o retorno do presencial – que no ponto de vista da empresa será híbrido.
“O presencial vai voltar com força total e é isso que queremos, mas o digital vai estar junto, potencializado o presencial se bem utilizado. E para isso temos diversas ferramentas e soluções a disposição dos promotores. Muitas delas, inclusive, já estão preparadas para continuarem a ajudar os promotores mesmo após o retorno das feiras presenciais”, diz Chanoft.
Com isso a empresa se especializou nos digitais e montou estúdios em diversos hotéis parceiros. “Escolhemos montar os estúdios nos hotéis ao invés de montar na nossa sede pois entendemos que estar nos hotéis, além de oferecer mais conforto e segurança para os clientes, também prestigia os empreendimentos que estão sofrendo juntos com toda a cadeia”, comenta Raffaele Cecere, presidente do Grupo R1.
Ainda no final de 2020 a empresa começou também a olhar com atenção para um mercado em não tão tradicional em suas operações, mas que mesmo assim é marcado por importantes cases de sucesso e clientes fiéis: o de médias, pequenas e micro feiras.
Da observação veio a percepção que os organizadores desses tipos de eventos precisavam de ajuda para criar soluções digitais que trouxessem resultados para seus eventos.
Nasceu então o “OST 5.0” uma nova plataforma de negócios para feiras de médio, pequeno e micro porte.
“Chamamos de plataforma, mas é na verdade uma ferramenta estratégica que ajuda os promotores a gerar novas receitas, reduzir custos. Ela ajuda os expositores a atingirem maiores ROIs de suas participações e cria um ambiente de engajamento para os visitantes estarem sempre presentes” explica Marcelo Chanoft.
O executivo ressalta que o OST 5.0 foi criado para os eventos presenciais, mas estão prontos para serem utilizadas neste momento 100% digital, ajudando a manter a relevância e o ecossistema do evento.
“Nós não queremos que o mercado diminua, não queremos que eventos desapareçam. Temos todas as soluções para os organizadores que queiram utilizar ferramentas poderosas, sem um custo impeditivo e com equipes prontas para auxiliá-los a obterem melhores resultados”, afirma Chanoft.
Esta é apenas uma das novidades do Grupo R1 para 2021, que oferece um portfólio com diversas soluções para o vasto mercado de eventos.
Para congressos e seminários a R1 conta com toda a linha de soluções digitais (100% on line e híbridos). Estúdios Chroma, Chroma 360 (novidade), estúdios LED, estúdios cenográficos e house virtual para fazer a gestão dos eventos sem estúdio.
“Além disso temos a nossa própria plataforma de eventos onde os clientes conseguem criar um ambiente para os participantes se sentirem mais motivados a engajarem nos eventos. Ela comporta qualquer formato e quantidade de participantes”, conta.
A convenção de 100 anos da Nestlé, que virou um case para o mercado, foi apenas um dos mais de 800 eventos que contaram com a participação do Grupo R1 em 2020 e início de 2021.
“Precisamos olhar o que podemos criar e entregar para o mercado nesse momento e no futuro. O presencial vai voltar, mas não como eram antes. Eles serão muito melhores do que antes, com resultados maiores para os clientes, que no fundo é para o que trabalhamos. Acredito que 2021 é o ano das pessoas e empresas que vão criar o novo mercado de eventos e feiras no Brasil e no mundo”, finaliza Marcelo Chanoft.