Por Guilherme Ramos*
O mercado de eventos é um importante setor da economia porque movimenta negócios de forma local, em todo o território nacional. A estimativa é que esse segmento responda por mais de 4% do Produto Interno Bruto (PIB), com um crescimento médio anual na ordem de 6% desde 2013. Ano passado, um estudo da NewSense/Ubrafe mostrou que o volume de negócios gerados por eventos no Estado de São Paulo foi de R$ 305 bilhões, considerado apenas os resultados para as empresas expositoras.
Esses números reforçam o papel desempenhado pelo setor de eventos de negócios na economia nacional, mas também sua importância na estratégia de marketing e de vendas das empresas, uma vez que possibilitam reunir em um único local todos os players de um segmento específico.
Como resultado, os profissionais têm a chance de conhecer novidades, ampliar o relacionamento com outras pessoas da área, adquirir novos conhecimentos e selecionar os produtos, equipamentos e serviços mais adequados aos seus negócios. Por outro lado, os expositores têm a oportunidade de destacar lançamentos, ganhar novos clientes, renovar os relacionamentos existentes e apresentar toda sua linha de produtos de uma forma otimizada e impactante.
Entretanto, a necessidade do distanciamento social para reduzir a velocidade de contágio do novo coronavírus impactou fortemente o mercado de eventos, que precisou postergar a realização presencial das principais feiras do país. Mas, ao mesmo tempo, ofereceu uma chance dos organizadores de elaborar novas estratégias para a continuidade de seus negócios e para a promoção desses importantes encontros setoriais.
Desse modo, o mundo online ganhou força em nosso segmento, elevando o número de webinars, lives e outros formatos realizados diariamente em plataformas gratuitas ou pagas. Contudo, não basta apenas digitalizar ou virtualizar, é preciso criatividade para promover um evento disruptivo, que realmente atenda as expectativas de todos os participantes, alcançando os objetivos e os benefícios das feiras de negócios presenciais.
Nesse sentido, a Paving Virtual será um evento disruptivo, no formato híbrido e multiplataforma, unindo a expertise de 20 anos na realização de eventos com as mais modernas ferramentas digitais. Nosso propósito é levar um conteúdo de qualidade de uma forma bastante interativa, inovadora e enriquecedora a todos os participantes, desde temas mais abrangentes até assuntos mais técnicos.
Por ser uma marca consolidada no mercado de infraestrutura, vamos oferecer a melhor experiência para nossos parceiros. Por isso, a Paving contará com a participação de grandes nomes do setor, como o Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, o ex-diretor do Banco Central e sócio fundador da Mauá Capital, Luis Fernando Figueiredo, representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), do governo, de entidades setoriais, de empresas, entre outros.
Além disso, esperamos nos três dias de evento – 29 e 30 de setembro e 1º de outubro – contar com mais de 20 mil acessos. Isso porque a consideração do público pela Paving proporciona, atualmente, uma rede com mais de 50 entidades apoiadoras e mais de 20 mil seguidores nas redes sociais, impactando mais de duas milhões de pessoas ligadas ao mercado de infraestrutura.
(*) Guilherme Ramos é engenheiro e diretor da STO Feiras e Eventos
