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ITB Berlin 2024 é oportunidade para Brasil aumentar a conectividade com a Europa

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A Embratur, em parceria com o Sebrae, participa da Feira Internacional de Berlim (ITB), que será realizada na capital da Alemanha, entre os próximos dias 5 e 7 de março, com 52 coexpositores.

O evento do ramo do turismo é um dos mais importantes da Europa e o mercado do segmento alemão é considerado em recuperação no Brasil, com tendência de crescimento.

A estratégia da Embratur será apresentar o país como uma terra de destinos diversos, sustentáveis, que faz frente ao mercado caribenho.

Ainda: trabalhar a conectividade com os alemães com voos diretos como alternativa verde para a vinda de visitantes internacionais.

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Em 2023, o Brasil recebeu 158.582 turistas internacionais vindos da Alemanha. O número é 31% maior que no ano anterior, quando o registro foi de 120.670.

Os dados de visitantes do exterior são da Gerência de Dados da Embratur em parceria com o Ministério do Turismo (MTur) e a Polícia Federal (PF).

A Alemanha é, hoje, o 8º principal emissor de turistas mundial e o terceiro país europeu que mais enviou visitantes estrangeiros para os destinos nacionais nos últimos dois anos, atrás apenas da França e de Portugal.

A previsão para este ano é que os destinos brasileiros recebam 215.336 viajantes do país germânico.

Entre as ações de destaque da Embratur, está o encontro de aproximação com a ARGE Latin Amerika, associação de operadoras alemãs especializadas em destinos da América Latina.

De cerca de 27 operadores emissivos que integram o grupo, 25 vendem destinos brasileiros para os germânicos.

No ano passado, em uma estratégia de recuperação do turismo, a Agência voltou a fazer parceria com a ARGE. O Brasil também participará, pela primeira vez, do Pavilhão LGBTQIA+.

A Embratur fará ainda uma ação com a Associação do Trade de Viagens de Aventura (ATTA, na sigla em inglês), grupo internacional especializado em turismo de natureza e aventura.

Haverá uma reunião entre representantes da associação e o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, e uma palestra da diretora de Marketing Internacional, Negócios e Sustentabilidade da Agência, Jaqueline Gil, sobre recuperação de destinos e marcas após a crise.

De acordo com Freixo, o reposicionamento do Brasil como país sustentável, que vem sendo trabalhado desde o início da atual gestão, é importante para os europeus, especialmente os alemães, e para os brasileiros.

“O turista europeu leva a sustentabilidade muito a sério na hora de escolher para onde viajar. Sem contar que esse é um debate incontornável do nosso tempo, como tornar o mundo um lugar melhor para se viver”, afirma.

“E o Brasil é a casa dos brasileiros e um protagonista nesse debate. Então, um país mais sustentável, mais ambientalmente responsável, é um lugar melhor para quem vive lá, além de atrair mais turistas internacionais, que trazem divisas e geram mais empregos, e a gente gera um círculo”, acrescenta.

Alemanha-Brasil

A estratégia para aumentar a oferta de produtos nacionais nas prateleiras do trade alemão e europeu em geral é reposicionar o Brasil como um destino sustentável e capacitar o setor germânico sobre destinos nacionais, e aumentar a participação brasileira no segmento de lazer.

Em conjunto, a Agência trabalha para aumentar o número de voos ligando os dois países.

Entre as novas rotas, a meta é acelerar a retomada de voos operados pela aérea Condor direto para Fortaleza (CE) e Recife (PE), além de tornar mais atrativos os horários de voos com conexão em Lisboa, Portugal.

Nos destinos de Natureza, Foz do Iguaçu (PR), Pantanal (MT e MS), Bonito (MS), Rota das Emoções (CE, PI e MA), Alta Floresta (MT), Alter do Chão (PA) e Manaus (AM) estão entre as ofertas para o mercado alemão.

Já para Sol e Praia, a estratégia é divulgar, também, a Rota das Falésias (CE e RN), Fernando de Noronha (PE), Trancoso (BA) e Costa Verde (RJ e SP).

Em Cultura estão Rio de Janeiro e Paraty (RJ), São Paulo (SP), cidades históricas de Minas Gerais, Brumadinho (MG), Salvador (BA), e Recife e Olinda (PE).

Já em comunidades indígenas, a indicação é o Sul da Bahia e a Amazônia. E os segmentos de Luxo e LGBTQIA+ são transversais a todas as regiões.

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