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Matéria do NY Times aponta o coronovirus como uma enorme curva de aprendizado para os organizadores de eventos

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O jornal norte-americano The New York Times traz uma reportagem mostrando como a pandemia está movimentando o setor de eventos nos Estados Unidos. A matéria realizada por Martha C. White conversou com diversos agentes do setor para desenhar qual o futuro da indústria e dos profissionais de eventos.

“Obviamente o impacto na indústria de eventos e feiras foi cataclísmico”, aponta Amy Calvert, diretora executiva do Events Industry Council. Calvert contou que que os membros de seu grupo estavam sendo forçados areinventar quase todos os aspectos de seus trabalhos, desde a mudança de reuniões presenciais para plataformas remotas, a até pensar em como tudo, desde grandes apresentações a linhas de buffet, precisaria ser alterado – ou eliminado – uma vez as pessoas começaram a se reunir pessoalmente novamente.

“Ninguém realmente tinha isso em seu manual”, cota Richard Vallaster III, diretor de relações com clientes da A2Z, empresa de eventos de Columbia. “Você não pode necessariamente simplesmente pegar o que já fazia e colocar no mundo virtual. Mesmo algo tão simples, como agendar uma apresentação, se torna um quebra-cabeça ao levar em conta os vários fusos horários dos participantes”, completa.

Hilary Laney, diretora executiva da empresa de produção de eventos virtuais Evia (Seattle), conta que, de uma maneira geral, esta pandemia foi uma enorme curva de aprendizado para os organizadores de eventos. “Recebemos muitos contatos de possíveis clientes que estavam preocupados com o fato de que, mesmo depois que a quarentena fosse cancelado, eles precisariam oferecer aos participantes de seus eventos uma opção virtual”, explica.

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Annette Gregg, vice-presidente sênior de experiência do Meeting Professionals International, disse que os organizadores enfrentam três grandes questões agora: “Ainda devemos ter a conferência em 2020? Devemos adicionar um componente virtual? Quais serão os requisitos quando as pessoas se reunirem para viver e quem os ditará?”.

A realidade é que todo o ecossistema de eventos está tentando entender como serão os eventos em 2020 e 2021.  Esse ecossistema inclui as pessoas que montam equipamentos de iluminação, descarregam caminhões e servem comida em centros de convenções; as montadoras que fabricam estandes para feiras, letreiros e brindes promocionais; os fotógrafos, videomakers, fornecedores e decoradores.

Para os organizadores, as grandes dúvidas nos eventos presenciais do futuro estão ligadas aos protocolos de segurança – onde moram também os desafios mais difíceis. Neste quesito, diversos países já estão trabalhando com seus protocolos e pensando na maneira para segura para reabir seus eventos. Carina Bauer, diretora executiva do IMEX Group, organizador de exposições sediado na Grã-Bretanha, disse que os organizadores de feiras estavam considerando opções como ampliar estandes, fazer acesso ao salão de convenções apenas com hora marcada e, até mesmo, erguer barreiras plásticas transparentes entre expositores e visitantes.

Refeições – especialmente buffets – e áreas de coffee break provavelmente desaparecerão neste primeiro momento. No curto prazo, os participantes do evento comerão principalmente alimentos embalados – e alguns organizadores estão pensando em parar o serviço de alimentação, aponta a reportagem.

Impacto nos hotéis

A redução do número de participantes dos eventos para garantir a segurança dos participantes e o distanciamento também deverá impactar significativamente na receita dos hotéis. A maioria dos hotéis dos EUA opera com um modelo em que o aluguel de quartos é, de fato, subsidiado pelo número garantido de quartos da conferência e por uma quantidade predeterminada de comida e bebida.

Os padrões aceitáveis ​​de limpeza também são muito mais altos agora. Canetas, bloquinhos e outros mimos dados aos clientes devem desaparecer. Grandes redes, incluindo Marriott, Hyatt Hotels, IHG Hotels & Resorts e Hilton anunciaram novos protocolos de limpeza para tranquilizar os hóspedes sobre a condição de seus quartos, áreas de reunião e espaços públicos.

Ainda existem muitas perguntas por aí.

Matéria completa (em inglês) disponível clicando aqui

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