Não me engane que eu não gosto

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Disseram esta semana que feiras de negócios são vistas, sim, de maneira diferente e tem a relevância reconhecida pelo governo de SP. E têm mais: que um diálogo conosco pode ser estabelecido para uma melhor modulação da retomada.

Soa muito bem aos nossos ouvidos e dá até vontade de acreditar, mas apenas palavras não nos mantém vivos. Ações rápidas e urgentes são determinantes para nossa sobrevivência.

Uma vez que essa porta nos foi aberta, temos que nos organizar de forma que todos os elos da cadeia de feiras de negócios sejam representados tendo suas atividades explicadas e suas demandas listadas. E mais, devemos envolver nesse diálogo tanto os governantes quanto as autoridades de saúde.

Você pode até se perguntar: “Ué, governantes que nos tributam e autoridades de saúde que nos regulam já não sabem como é o setor de feiras?”

Sinto informar, eles não fazem ideia! Pois, como vimos dias atrás, a partir da fala de um ex-ministro, as autoridades acham que feira é a mesma coisa que festival de música. Fale sério, hein! Chega até arrepiar essa visão que muitos tem de nós.

Então, queridas e queridos profissionais de feiras, que tal exercitarmos nossos neurônios e colocar no papel nossos pleitos? E com as associações que nos representam vamos adentrar por essa porta que nos foi aberta, estabelecer uma relação sólida com os governos e autoridades e dar vida novamente ao nosso setor. Já avançamos um tanto, mas ainda temos muito a percorrer.

Não enganamos ninguém quando dizemos quanto estamos preparados para o retorno das feiras, não enganamos ninguém quando dizemos quão importantes são as feiras para nosso país.

Assim, unidos, clamamos aos governantes e autoridades: nos ouçam e nos ajudem!

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