Nelson Wolosker
O Auditório GOCIL em São Paulo foi palco para o Seminário LIDE SAÚDE, que aconteceu na última Quarta-feira (15) e contou com a presença de Nelson Wolosker, livre-docente e doutor em cirurgia vascular e endovascular pela Universidade de São Paulo e vice-presidente do Hospital Albert Einstein.
Durante o encontro que contou com a presença de 120 médicos e empresários, Wolosker falou sobre como a tecnologia na área da saúde é capaz de melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Segundo ele, o profissional de saúde pode melhorar a qualidade de vida das pessoas dando incentivo a bons hábitos, como atividades físicas, boa alimentação, sono adequado e saúde mental.
O palestrante comentou também sobre a tecnologia “São aplicativos, microchips e também robôs que se tornaram uma realidade, capazes de ajudar desde uma cirurgia até ao retorno da locomoção de um paciente”.
João Doria, presidente do LIDE – Grupo de Líderes Empresariais também comentou, “hoje em dia temos a smart health, com o acesso móvel de todos, tanto de crianças quanto jovens, adultos e idosos. A tecnologia está aí, não podemos ignorá-la. Precisamos saber utilizá-la da melhor forma”.
No Brasil os custos da saúde são altos e se continuar a ser tratado da maneira que é feita atualmente, em 2060 a saúde será inviável no país. “O consumo de saúde vai crescer 40% nos próximos cinco anos e precisamos encontrar uma saída para a redução de custos e aumento de investimentos”, disse Nelson.
Giovanni Cerri, presidente do Conselho Diretor do Hospital das Clínicas e ex-secretário da Saúde de São Paulo, acredita que a saúde está cada vez mais nas mãos das pessoas e a educação é uma alavanca.
A solução está em desenvolver o big data, termo que define o prontuário eletrônico. Com isso é possível desenvolver uma interatividade entre o médico e o paciente, sendo que o beneficiado fica com a base de todos os seus dados. Isso exige uma disciplina e uma nova forma de relação. Com isso, a saúde se torna um dever do próprio cidadão, ela deixa de ser terceirizada como foi feita até agora.
A telemedicina é outra opção, além de melhorar a qualidade de vida dos indivíduos, proporciona o acesso a distancia e a capacidade de outros médicos acessarem as informações.
Quando se trata sobre a democratização do acesso das pessoas com essas novas tecnologias, Wolosker diz que além da existência do hospital público do Albert Einstein em São Paulo que atende pelo SUS, está sendo averta uma segunda unidade em Santa Maria, no Jabaquara.
Fonte: CDN Comunicação
