Anúncio
Início Eventos Sociais, Esportivos e Corporativos O “novo” setor de eventos cria posições diferentes e novas competências aos...

O “novo” setor de eventos cria posições diferentes e novas competências aos profissionais

Anúncio

O avanço da vacinação em diversas regiões do planeta acendeu uma luz para o setor de eventos. A volta já é realidade em diversos países e em outros a esperança é de que um retorno está cada vez mais próximo.

Mas como será este novo setor de eventos no pós-pandemia? O futuro ainda não pode ser cravado, mas uma certeza é que ele não será igual após a COVID-19 acelerar diversos processos de digitalização.

Assim como em outras “revoluções”, a mudança traz novidades no mercado de trabalho e isso também poderá ser sentido para os profissionais deste segmento.

Com as prioridades dos clientes mudando, além de um maior foco em eventos virtuais e híbridos, bem como em protocolos de saúde e segurança, as empresas de eventos têm expandido suas equipes para acomodar novas funções de especialistas.

Anúncio

É hora de expandir as equipes olhando para profissionais com mais carinho para certas habilidades técnicas ainda não muito exigidas.

Além de aprender o básico neste novo mundo digital, algumas empresas de eventos ao longo do globo já estão criando novos cargos dedicados à equipe no espaço virtual.

Uma das novas funções que já aparecem fora do país é o Digital Experience Architect (que não necessita de tradução uma vez que o mercado brasileiro é apaixonado por nomenclaturas e termos estrangeiros).

Este profissional se concentra principalmente na experiência do usuário e como a tecnologia atua durante os eventos híbridos. O Digital Experience Architect é um ator crítico para mapear o papel da tecnologia ao longo de toda a jornada dos visitantes do evento virtual. Ele chega para identificar onde as experiências presenciais e remotas se unem e se diferenciam.

Quais plataformas e elementos da experiência eles têm em comum? O conteúdo ou a estratégia precisam mudar conforme você cruza os canais? Como a tecnologia pode permitir um envolvimento mais / melhor / diferente? Como os dados e a experiência se conectam? Estas são apenas algumas das perguntas que o profissional deve conseguir solucionar.

Os produtores também precisarão acrescentar novas habilidades. Em um modelo de entrega híbrido, eles precisam ser capazes de pensar sobre a entrega de experiência completa para entender melhor como as decisões de tecnologia e o roteiro para a experiência pessoal podem impactar a experiência digital ou online e vice-versa.

O Gerente de Produção Técnica, por sua vez, é responsável por todos os elementos técnicos do evento virtual – incluindo iniciar o evento, tocar música de espera, compartilhar slides e imagens e reproduzir vídeos.

O conteúdo também ganha cada vez mais relevância, uma vez que o participante está literalmente a um clique de se distrair do programa apresentado.

Neste quesito surge o Remote Content Researcher, responsável por conduzir pesquisas, pesquisar tópicos de tendências, escrever conteúdo, obter vídeos e fotos e muito mais. Une-se a isso o Virtual Music Curator, que atua para conseguir a música certa para de acordo com o público. A posição requer experiência com software de gravação e edição, um amplo conhecimento dos gêneros musicais, trilhas de fundo e efeitos sonoros.

Já ouviu falar no Participant Engagement Managers? Essa função também é dedicada à experiência do usuário, lidando com coisas como moderação de bate-papo, pesquisas e outros tipos de suporte a eventos em tempo real que permitem que palestrantes e apresentadores se envolvam com os participantes.

Outra função destes profissionais é se concentrar no desenvolvimento de momentos personalizados, como elementos VIP, festas virtuais, serviços de concierge e outras ativações digitais.

Transmitir um evento para um público virtual é diferente de um público ao vivo. Os slides do PowerPoint, mesmo com todos os modelos disponíveis, podem não ser suficientes para manter a atenção do público.

Para solucionar este problema chega o Motion Graphic Designer, que auxilia na criação de um design conceitual, no desenvolvimento de storyboards e na implementação de uma direção gráfica que seja consistente em todo o evento virtual.

As qualificações para esta função incluem proficiência em Adobe After Effects, Illustrator e Photoshop, além de experiência com Cinema 4D, Premiere Pro, Final Cut Pro e Adobe Animate.

Se estas posições serão o “normal do novo normal” é impossível dizer. No entanto, assim como em outros ramos de atividades, é essencial que os profissionais de eventos sigam se reciclando e se preparando para um novo futuro que já faz parte do presente.

Anúncio

SEM COMENTÁRIOS

Sair da versão mobile