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Pesquisa da UFI aponta que a indústria de feiras se beneficiaria com mais mulheres em postos de liderança

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O Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, é uma data de celebração de conquistas já consolidadas (como o direito ao voto) e de mobilização em relação a direitos que ainda não foram alcançados (como a igualdade salarial). Por isso, o momento convida à reflexão e nos impulsiona a percorrer o longo caminho para que tenhamos uma real igualdade de gênero. E a indústria de feiras, não foge à regra.

Em 2018, durante seu 85º Congresso Global realizado em São Petersburgo (Rússia), a UFI divulgou os resultados de sua pesquisa “Mulheres na indústria de exposições”. O estudo – um projeto conjunto entre a UFI e seu parceiro de mídia, a m+a – forneceu insights sobre a percepção das habilidades femininas e masculinas no local de trabalho e o potencial de avanço para as mulheres na indústria.

A grande questão foi: as mulheres desfrutam de status igual no local de trabalho ou estão ficando para trás? Mais de duzentos entrevistados de todo o mundo, principalmente mulheres, participaram da pesquisa on-line.

De acordo com os resultados da pesquisa, 82% dos entrevistados disseram gostar muito de trabalhar na indústria de exposições e amar seus empregos.

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As mulheres foram identificadas com boas habilidades como comunicação e empatia. As mulheres também foram relembradas como tendo fortes habilidades de organização, com capacidade para realizar múltiplas tarefas. Apesar dessas habilidades, os pesquisados apontaram que as mulheres ficaram atrás dos homens no quesito networking. Todos os entrevistados, homens e mulheres, atribuíam, know-how técnico e habilidades de poder aos homens.

No que se refere ao tratamento e à igualdade de oportunidades, mais da metade das mulheres entrevistadas não se sentiu tratada de maneira igual em relação a oportunidades salariais e de carreira, e mais de um terço também sentiu que são impedidas de ter mais responsabilidades.

A maioria dos entrevistados apontou que a indústria se beneficiaria de mais mulheres líderes e 61% já enxergam apoio ativo para as mulheres, embora apenas 49% achem que as cotas são o caminho a percorrer.

As mulheres, ao contrário dos homens, muitas vezes têm que escolher entre carreira e vida privada, que também é vista como um dos principais fatores negativos da carreira, com interrupções em sua trajetória devido a licença maternidade (78%) e a discriminação institucional (68%).

“As mulheres compõem claramente a maioria da força de trabalho na indústria de feiras, mas elas representam apenas uma minoria da liderança. Tanto homens como mulheres concordam que as mulheres podem oferecer diversidade com uma abordagem mais criativa quando se trata de resolver problemas, ajudando a indústria a prosperar”, aponta Dra. Gwen Kaufmann, da Deutscher Fachverlag (Alemanha), e líder deste projeto de pesquisa.

Sonia Thomas, COO da UFI acrescentou: “Homens e mulheres têm habilidades diferentes e são complementares, então o melhor é uma mistura de ambos os sexos. Todos nós devemos considerar como aumentar a representação feminina no nível sênior, tornando o caminho para o topo um pouco mais fácil para as mulheres”.

O Grupo Radar & TV reconhece e valoriza todas as mulheres, que mesmo enfrentando barreiras e discriminação, seguem contribuindo para o crescimento do setor de feiras, mostrando que competência não está relacionado a sexo, gênero, credo ou raça.

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