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Projeto da nova arena multiuso do Anhembi entra em fase de consulta pública

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Nesta quinta-feira, 18, foi aberta a fase de consulta pública destinada a colher manifestações sobre o edital para a construção de uma nova área indoor multiuso nas dependências do Anhembi.

A proposta é que seja feita uma concessão mediante pagamento de outorga para a construção e operação da arena. Em contrapartida, a administração concederia inicialmente por 30 anos o terreno de 21 mil m² ao lado do Sambódromo onde ela seria construída.

O novo espaço deverá ter capacidade para 20 mil pessoas e infraestrutura interna que permita múltiplas configurações de uso, como explica o presidente da SPTuris, Alcino Rocha. “Este será um equipamento singular na cidade. Não há outro desse porte, de padrão internacional e tão versátil, com condições de abrigar tanto megaeventos esportivos e de entretenimento, como também de ser um moderno centro de convenções. Esta é uma grande conquista para a SPTuris e para o Anhembi, mas, sobretudo, é um presente para São Paulo”, afirma.

O chamamento público para receber projetos de empresas interessadas em construir a arena foi lançado em janeiro de 2015 pela São Paulo Turismo. A ideia surgiu do setor privado, que manifestou interesse em construir uma arena coberta e de padrão internacional para realização de eventos em uma área interna do Anhembi.

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Em julho, a SPTuris recebeu, no total, seis estudos preliminares de empresas interessadas, sendo que um foi desconsiderado por não cumprir as determinações do chamamento. A Comissão Especial destinada a avaliar as propostas analisou todos os projetos e realizou rodadas de esclarecimentos com os proponentes, grupos compostos por empresas multinacionais do mercado, incluindo operadores de arena e promotores de eventos.

A partir daí, em razão da grande relevância dos estudos apresentados e da própria experiência transmitida pelos proponentes ao longo das sessões de esclarecimento, foi elaborada a minuta de edital que agora segue para consulta pública. Não foi selecionado um estudo específico. A solução final indicada no edital (inclusive o caderno de encargos para construção e operação da arena) foi extraída com contribuição de todos os estudos, os quais, em linhas gerais, estão condizentes com os critérios adotados para arena.

De acordo com a proposta do edital, a ideia é que a modalidade de licitação seja de maior valor de outorga mensal, isto é, será declarado vencedor o interessado que propuser o maior valor – obedecendo todos os termos do edital.

A fase de consulta pública, que vai até o dia 21 de março, servirá para colher sugestões sobre a modelagem proposta. Após esta etapa, a Comissão Especial de Avaliação realizará os ajustes que entender pertinentes e encaminhará para os trâmites internos da SPTuris.

O edital definitivo para licitação deverá ser lançado ainda no primeiro semestre deste ano e o prazo para a nova arena começar a operar será de até três anos, a partir da assinatura do contrato.

Todas as publicações referentes à nova arena estão disponíveis no link spturis.com.

 

Fonte: São Paulo Turismo (SPTuris)

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