Na última segunda-feira (22) a indústria alemã de feiras recebeu uma nova negativa sobre a volta durante a “Conferência do Primeiro Ministro”.
Expositores, organizadores e prestadores de serviços de feiras tinham a expectativa que a reunião oferecesse perspectivas para o seu reinício.
“Mais uma vez, no entanto, foi perdida a oportunidade de enviar um sinal não só para os organizadores da feira, mas também para as empresas expositoras, que dependem destas plataformas, em especial nestes tempos economicamente difíceis”, aponta Jörn Holtmeier, Diretor Executivo da AUMA – Associação Alemã da Indústria e Feiras.
O setor de feiras está bloqueado há mais de um ano, com uma breve interrupção no outono alemão de 2020. Sem perspectiva, feiras de abril e maio já estão sendo adiadas.
Os políticos têm que tomar decisões com um horizonte de tempo mais longo, levando em conta que é necessário um período mínimo de três a quatro semanas para que o setor possa se organizar.
“O governo federal e os estados federais também têm a obrigação de encontrar soluções para indústrias que possuem longos prazos de execução de seus serviços. O setor de feiras tem grande importância macroeconômica para a Alemanha e precisa de planejamento de segurança”, explica Holtmeier.
Holtmeier enfatizou que sua implementação não deve ser prejudicada pela falta de decisões políticas.
“Precisamos de um plano político para o reinício das feiras que leve em conta os efeitos positivos da vacinação e da estratégia de testes que já são previsíveis hoje”, completa.
Mais de 80 feiras comerciais estão planejadas apenas para o terceiro trimestre de 2021. Recentemente a AUMA apresentou oito pilares para garantir a realização, com segurança, das feiras de negócios. Conheça eles clicando aqui.
