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SIAL Xangai e Anufood China 2023 trazem bons negócios para a indústria brasileira

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Entre os dias 18 e 20 de maio, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) organizou a participação brasileira na feira SIAL Xangai 2023.

Com quase 60 anos de marca internacional e 23 anos de operação no mercado chinês, a SIAL China conta com duas exposições significativas de alimentos e bebidas no país: a SIAL Xangai e a SIAL Shenzhen.

A primeira é hoje a maior feira de alimentos e bebidas da Ásia, enquanto a segunda atrai atenções de todo o mundo para a Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau.

Todos os anos, a SIAL apresenta as tendências recentes em bebidas e produtos alimentícios de mais de 70 países e regiões, sendo uma excelente fonte de oportunidades e negócios.

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Este ano, a SIAL Xangai evento aconteceu no Shanghai New Exhibition Center, em uma área total superior a 180 mil metros quadrados.

Foram mais de 4.500 expositores de 67 países e regiões, que atraíram uma média de 175 mil visitantes durante os três dias de evento.

A Agência viabilizou a montagem de dois pavilhões do Brasil na feira, acolhendo ao todo 27 empresas dos segmentos de carnes, açaí, mel, nuts, feijões e pulses e bebidas como sucos naturais, vinhos e espumantes.

Foi a primeira vez que a ApexBrasil liderou essa missão após o início da pandemia e seu sucesso demonstra que o mercado chinês segue aquecido.

Estima-se que as empresas participantes geraram quase 2400 novos contatos comerciais, com mais de US$ 34 milhões em negócios fechados durante a Feira e quase US$ 374 milhões previstos para os 12 meses subsequentes.

A Agência também apoiou, por meio de seus Projetos Setoriais com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC) e a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), outros dois pavilhões de proteína animal, que apresentaram resultados igualmente expressivos.

Durante a SIAL, as empresas da ABPA fizeram 1215 contatos, que geraram USD$ 48 milhões em negócios imediatos e previsão de USD$ 259 milhões nos 12 meses subsequentes à Feira.

Por sua vez, as empresas associadas à ABIEC fecharam USD$ 105 milhões em negócios no próprio evento, com outros USD$ 1,931 bilhão previstos ao longo dos próximos 12 meses.

“Embora existam ainda muitos desafios, a participação na Sial Xangai 2023 aponta que o mercado chinês está voltando para a normalidade”, destacou o officer do Escritório da ApexBrasil em Xangai, Carlos Pan.

“Acredito que já temos um ótimo ponto de partida para as atividades de promoção comercial no ano de 2023 e esperamos que essa tendência continue”, completou.

Além das empresas expositoras, a ApexBrasil apoiou a organização de três delegações brasileiras que visitaram a feira:

– Missão da Confederação Nacional da Agricultura (CNA); Missão do Governo do Mato Grosso; e Missão do Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (IBRAFE).

As delegações se dividiram em diferentes agendas de visita e seminários, reforçando a apresentação dos produtos e setores produtivos brasileiros junto aos compradores asiáticos.

ANUFOOD CHINA 2023

Entre os dias 10 e 12 de maio, onze empresas brasileiras exibiram suas produções na Anufood China 2023, uma das maiores feiras de alimentos e bebidas do país asiático.

Neste ano, o evento foi realizado em Shenzhen, na região conhecida como Great Bay Area, no Sul da China. A missão foi liderada pela ApexBrasil, por meio do Escritório Regional (EA) da Agência em Pequim. 

O pavilhão do Brasil na Feira contou com um espaço de 72 m2, que abrigaram parte da diversidade da produção brasileira do segmento.

Carne bovina, feijões, amendoim, café, mel e própolis, vinhos, cachaças e outras bebidas alcóolicas foram alguns dos itens nacionais em exposição.

Além de exporem seus produtos, as empresas participaram de rodadas de negócios com o apoio de um matchmaker local, contratado pelo EA Pequim.

Ao todo, foram realizadas 40 reuniões com 24 potenciais compradores, também convidados pelo Escritório Regional.

Outros 44 novos contatos foram gerados por meio da participação na feira. Carnes e feijões estavam entre os produtos mais demandados por compradores locais.

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