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SXSW 2018 – Day Three: a busca pelo app de US$1 mi e uma manhã repleta de lendas da indústria da música

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Por Sandro Vieira*

O SXSW é um fantástico celeiro de novidades, com excentricidades saltando à sua vista, por onde quer que você olhe. Mas é também um negócio bastante lucrativo.

Em busca da glória, dúzias de startups estão na cidade atrás de seus benfeitores. Muitas estão na pauta oficial do festival; porém existe um ecossistema bem paramentado “correndo por fora”.

Com a profusão de ideias e a perspectiva de ser o próximo Twitter – lançado para o mundo aqui mesmo em Austin, em 2007 –, empresas constituídas e jovens desenvolvedores, sem distinção de idade ou de ideia, vêm a Austin atrás do tão sonhado contrato.

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A verdade é que é quase impossível adivinhar qual vai ser o próximo aplicativo de milhões de dólares. Entretanto, eles estão por todos os cantos e querem te mostrar a qualquer custo o que podem fazer.

Prova disso é o fato de que muitas “incubadoras” (que são uma espécie de investidor/coworking que bancam em um mesmo espaço várias operações enquanto elas não dão lucro, e claro, esperam ter uma parte desse lucro quando alguma dessas startups emplacar um hit) estão operando de modo independente na cidade e recrutando quem tem alguma ideia ou projeto e não teve voz no evento oficial, o SXSW Acelerator Pitch Event.

Tem de tudo e pra todo gosto, mas fato, os programadores estão de olho basicamente em aplicativos móveis e o foco pesado está nos games, tanto para computadores quanto para celulares.

Com o meio da semana chegando, o festival muda de cara e deixa a inovação de lado para celebrar sua vocação original, a música. A quarta-feira começou com um painel histórico com o lendário Lyor Cohen, referência no mundo da música, que responde por nomes como Beastie Boys e RUN-DMC. Sua relevância é tamanha que, mesmo em meio a controvérsias sobre quem é de fato o pai do estilo, todos concordam que, sem ele, talvez não existisse o hip hop como conhecemos.

Lyor é também o fundador da antológica gravadora Def Jam e foi quem “reinventou” a gravadora Warner Music, que estava fadada ao fracasso com o advento da internet. Foi muito inspirador, pois o cara é a história da música em pessoa.

A manhã terminou com um livestream de uma entrevista com Nile Rodgers, que produziu Madonna, David Bowie, Duran Duran, fez Get Lucky com o Pharrell Williams… isso tudo depois de ser gênio no Chic (a banda onde tudo começou pra ele). Sim, deu pra perder o ar!

*Sandro Vieira é CCO da Mark Up, agência referência em brand experience afiliada à internacional Jack Morton.

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