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Time for Fun relata um prejuízo de R$ 109,4 milhões em 2020

A Time for Fun (T4F) apresentou seus números relativos a 2020, um ano que ficará marcado por um impacto altamente negativo para a companhia.

Com o total de apenas 11 eventos no ano, os números acumulados de 2020 da empresa revelaram um prejuízo de R$ 109,4 milhões. Em relação a 2019, foi uma alta de 52%.

No quarto trimestre, o prejuízo foi de R$ 56,7 milhões. Os números refletem um prejuízo 9,45 vezes superior ao quarto trimestre de 2019, com R$ 6 milhões em prejuízo.

A receita líquida saiu de R$ 86,1 milhões no quarto trimestre de 2019 para apenas R$ 2,1 milhões no último trimestre de 2020, queda de 98%.

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Ano passado teria sido muito promissor para a empresa, com maior fluxo de artistas internacionais disponíveis para voltar à América do Sul.

Além disso, a T4F esperava boas notícias para a economia brasileira, baseando-se nas informações do início do ano.

“O ano de 2020 teve início com boas perspectivas para a economia brasileira. A previsão de uma maior tração na agenda de reformas econômicas no segundo ano de governo levava a uma expectativa de crescimento do PIB da ordem de 2,3%, segundo o primeiro relatório Focus de 2020”, disse a companhia, em relatório.

Apesar de ficar nove meses sem operação, a Time for Fun conseguiu diminuir o SG&A (despesas com vendas, gerais e administrativas em inglês) em 58% em 2020.

Isso veio principalmente pela demissão de 45% do quadro de funcionários, logo após o início do decreto de calamidade pública.

Além disso, a empresa utilizou a Medida Provisória 973/2020, suspendendo contratos de 17% outros funcionários.

Houve também a renegociação de contratos de serviços, gerando cancelamentos e suspensões.

A Time for Fun não aponta planos concretos para o restante de 2021. Por outro lado, a empresa espera que uma alta demanda de artistas volte em 2022.

Metropolitan e Unimed Hall

Conforme o relatório da T4F, o impairment do Metropolitan vem em razão da menor projeção de geração de caixa, mesmo após a devolução da venue no Rio de Janeiro.

Contudo, o Metropolitan continuará operando os shows no Rio de Janeiro, porém em venues não proprietárias.

O Unimed Hall, por outro lado, é fechado após 22 anos de shows e festivais. A T4F encerrou o contrato de aluguel pela desvalorização do real e o aumento do IGP-M.

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