Venues 2.0 são tendência no mercado de eventos, aponta UBRAFE

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Com o advento das transformações tecnológicas e o aumento das exigências relacionadas ao setor de eventos, as origens das receitas das venues devem se alterar de forma significativa nos próximos anos.

Os recintos, que sempre tiveram uma participação mais passiva nos eventos, com receitas diretamente ligadas à da locação e, às vezes, com atividades correlatas, como estacionamento e venda de comidas e bebidas para os visitantes, já prometem ofertar aos locatários e visitantes serviços que ultrapassam a disponibilidade de Wi-Fi e energia.

“A tendência é que esses locais se posicionem como provedores totais para um bom funcionamento e gestão dos eventos B2B e B2C”, afirma Paulo Octavio Pereira de Almeida (PO) diretor-executivo da UBRAFE – União Brasileira de Feiras e Eventos de Negócios.

 “Seu foco será direcionado à eficiência, verticalização das receitas e baixa pegada no carbono, princípio importante do ESG”, completa.

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Serviços de montagem e desmontagem, que eram unicamente exercidos por empresas terceirizadas, também devem passar a ser oferecidos como opção adicional aos promotores, segundo P.O.

Outra opção, serão os serviços que contribuirão com o destino correto de resíduos gerados nos eventos, contribuindo com a sustentabilidade e diminuindo o impacto negativo ao meio ambiente.

“Então, esses espaços poderão agregar receitas de logística ou, ainda, receitas de gestão, com a oferta de mão de obra temporária para a operacionalização dos eventos nas suas instalações”, complementa.

Mesmo após o retorno dos eventos presenciais, outro serviço que passará a ser oferecido pelas venues será o de transmissão ao vivo ou on demand dos eventos, para conectar as diversas audiências, o que deverá se tornar uma nova receita de conexão para esses espaços.

“Essas novas receitas para os recintos mediante a oferta de serviços adicionais, unificados e essenciais para os eventos, contribuirão positivamente para todos os envolvidos na cadeia – fornecedores, promotores e clientes”, diz.

“As venues 2.0, vão operar além da locação, com consciência sustentável e proativa, dando excelência ao evento e uma experiência agradável e completa aos visitantes”, finaliza.